COMENTÁRIO DO LEITOR

Comentário sobre a postagem LUZES PARA UM BAITA ESCURO

Maurício Assuero:

No Brasil temos 220 dias.

Nossos alunos colocaram o país em 69º lugar dentre 72 países no exame do PISA.

Fui professor de ensino médio e propus que das 5 aulas semanais de matemática a gente usasse 2 pra ensina geometria.

Os demais professores não aceitaram porque não sabiam geometria.

Numa turma de pós graduação lato sensus em matemática, coloquei um probleminha que se resolvia com logaritmo.

Ninguém fez porque não sabiam.

Eram professores de matemática de escolas estaduais, municipais e particulares também.

Vamos parar de ensinar doutrinação nas escolas que talvez resolva.

17 pensou em “VAMOS PARAR DE ENSINAR DOUTRINAÇÃO

  1. Sou economista (da antiga) e estava conversando com um engenheiro (bem mais novo) sobre projeções estatísticas e ajustamento de dados através dos mínimos quadrados: ele desconhecia.

    • Eu coloquei uma tabela na prova e escrevi a questão: Com base nos dados da tabela, a equação de regressão é dada por y^= 1,32+0,1198X….um aluno entregou a prova e disse “eu só sabia calcular a reta. O Sr já calculou.”

  2. Conforme diretrizes, do MEC, só passam no vestibular DAS FEDERAIS, os melhores em suas áreas, “petistas”, só se destacam nas áreas de humanas, mentem descaradamente suas respostas e são aprovados pelas “bancas aparelhadas”. Na minha opinião, o jubilamento deveria ocorrer após a segunda reprovação. Hoje, estes vagabundos levam de oito a dez anos para se formarem.

    • Por aqui são 14 semestres. O máximo. Quando fiz Economia tinha um cara que estava a 6 ou 8 anos estudando Economia 12 que é uma introdução de micro e macroeconomia. Quando fui aprovado em matemática um vizinho também foi. Estamos Física 1 juntos. Eu terminei meu curso e o cara não conseguiu ser aprovado em física 1…

    • Prezado Marcos:
      Posso tomar a liberdade de perguntar-lhe se você é o nosso ilustre e competentíssimo Ministro Marcos Pontes?

  3. Daqui a pouquíssimo tempo surgirá aqui nos comentários vários descerebrados por essa doutrinação a ruminar que o “pobrema” da “inducassão” bananeira é que o Bozo, sempre ele, destruiu os legados deixados pelo molusco ladravaz (que nunca escondeu de ninguém sua ignorância e sua ojeriza a leitura) e da vaca peidona, ensacadora de vento e adoradora da mandioca. Ou pior, os idiotas do Lula Livre, que cobram mais investimentos…
    Aprendi desde cedo que homem, depois que cresceu barba e pentelho, não adianta dar conselho. Mas, lá vai: Quem tiver a chance de sair dessa terra amaldiçoada, repleta de índios e macacos com cartão de crédito e “direito” ao voto, que o faça sem pestanejar. Não há solução para um problema que ninguém quer que seja resolvido!!

  4. Maurício… isso não é nada. Agora em dezembro fez-se a seleção para o Mestrado profissional em Matemática. O candidato teria apenas que fazer uma prova com 30 questões com os assuntos Regra de três simples e composta, Equação do Segundo Grau e Trigonometria. Quase 100% dos candidatos professores de Matemática da Rede pública de ensino. Você acredita que, das 30 vagas ofertadas para Campo Grande, apenas 9 foram preenchidas? A maioria dos candidatos foi eliminada por zerar em …. Matemática…. Essa é a Pátria Educadora que levará décadas para se livrar do malefício petista na Educação.

    • Deus do céu!!!! Quando eu cheguei na escola só tinha o primeiro grau. Nós fizemos um projeto e mostramos que dava pra botar o segundo grau. Professores remanejados de uma escola que ia fechar. Eram dois 1os anos, um segundo e um terceiro a noite e dois 1os anos a tarde e eu queria ensinar Física. Eu não podia dar aula a tarde porque trabalhava num banco. Ai um aluno da tarde me procurava pra resolver problemas e eu disse “por que tu não pede a fulano pra responder? Fala com teu professor”.. o aluno disse que me procurava a pedido de fulano. Eu resolvia oq problemas, ele via a solução e copiava no quadro.

  5. Numa “Pátria Educadora” que tem como “patrono” da Educação uma figura como Paulo Freire, e cujos professores – além de ignorarem os fundamentos das disciplinas que lecionam, como no exemplo dado por Assuero – privilegiam o ativismo político à ação pedagógica para a qual são contratados e pagos, o resultado de décadas de lixo enfiado nos corações e mentes das crianças e jovens, não poderia ser diferente disso que temos visto.

    Quem semeia ventos, colhe tempestades!…

  6. Estou aposentado desde 2012 e desisti de lecionar. Costumava, de surpresa, fazer uma prova onde o aluno em vez de responder 10 questões, ele teria de formular 10 questões para mim.
    Tinha alunos tão desacostumados a pensar, que em duas horas não conseguiam formular as dez questões.
    As questões serviam de “roteiro” para incluir na matéria de aulas futuras.

    • Eu gosto dessa tática. Não fiz isso nas aulas remotas por razões óbvias. Realmente, a dificuldade do aluno em construir é incrível. Eu fui ensinar macroeconomia numa turma de ciência política. Falando sobre o modelo de Keynes, com e sem governo, botei na prova uma questão para o pessoal decidir o que era melhor: transferir dinheiro ou aumentar os gastos do governo. Alguém fez um cálculo lá e ao fim da explicação ele botou uma exclamação para iniciar os cálculos. O resto do pessoal “colou” a resposta e colocou o número 1.

  7. Pingback: PROFESSORADO PAULOFREIRIANO | JORNAL DA BESTA FUBANA

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