A PALAVRA DO EDITOR

Em sua última postagem, intitulada “Uma Carta de Peraí“, o colunista fubânico Jessier Quirino conta de uma lembrança forte de sua infância.

A história de uma música, intitulada Mensagem, composta por Aldo Cabral e Cícero Nunes, que fala de uma carta. 

Uma carta que a destinatária não chega a abrir e, por conta disto, não toma conhecimento do teor da missiva.

Jessier fala sobre a curiosidade que tem, desde os tempos de infância, a respeito do que estava escrito na danada da carta, a ponto de chegar a compor um poema sobre o assunto, intitulado Uma Carta de Peraí.

Poema que está publicado num dos seus livros.

E este assunto me toca bem fundo, pois eu também trago esta mesma curiosidade desde os tempos de infância, quando me emocionei ao ver, pela primeira vez, Isaurinha Garcia cantando. Foi num filme nacional, um musical da Atlântida, que assisti no Cine Apolo, lá em Palmares.

Compartilho com os leitores fubânicos esta tocante composição, gravada em 1955, na doce e suavíssima voz de Isaurinha Garcia (1923-1993), uma talentosa paulistana.

Vou ouvir junto com vocês e vou passar o resto do dia pensando que danado poderia estar escrito nesta carta…

4 pensou em “UMA MÚSICA INTRIGANTE

  1. Berto, meu caro editor.

    Como colecionador e antigo comercianre de discos no Brasil, confesso
    que há centenas de anos não ouço falar , nem leio uma linha em qualquer
    publicação sobre a inesquecível cantora brasileira Isaurinha Garcia. Era assim chamada pelo nome em diminutivo pelos seus fans e amigos.
    .
    No meu bom tempo, ou seja lá para 40 anos atrás , os discos de Isaurinha
    era consagrado e disputado pelos seus fans de bom gosto. Muito mais
    pelo seu carisma pessoal, pelas suas músicas com palavras sempre
    sofridas, do que pela sua voz, não tão musical, mas muito suave e sensível
    e que nos tocava sempre no fundo do coração, principalmente àqueles
    que sofriam de decepções amorosas, desvios conjugais etc…
    Aposto, que nem vinte por cento dos leitores da BF já ouviram falar ou
    tiveram o privilégio de se encantar com o seu canto personalíssimo.
    Obrigado caríssimo editor pela bela lembrança.

  2. Essa gravação de Mensagem não é a original – realizada em 1946. Mas ocorrida nove anos depois, não apresenta nenhuma diferença na voz de Isaurinha (gosto de usar o seu diminutivo), a não ser no ritmo da interpretação: acelerada em 46, lenta em 55. Grande Isaurinha, uma das minhas cantoras preferidas.

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