A PALAVRA DO EDITOR

Quem escreve entende muito bem como é gratificante saber que seus livros estão sendo lidos.

Notadamente nós outros que escrevemos ficção, sobretudo romance.

Há poucos dias eu estava em Palmares matando as saudades da minha terrinha quando fui procurado por um jovem, o Abraão José, que me deu uma grande alegria. Saber que tenho leitores nesta faixa etária foi muito gratificante.

Ele levou um exemplar d’O Romance da Besta Fubana pra que eu autografasse e tirou esta foto junto comigo:

Abraão José ficou tão empolgado com a história e com os personagens que inventou de ler passagens e trechos do livro pra um grupo de coroas desocupados que costuma se reunir num boteco lá de Palmares.

Como autor, eu fiquei ancho que só a peste quando soube dessa história!

No enredo d’O Romance da Besta Fubana tem um personagem pra lá de safado, um cabra muito do sem vergonha chamado Chico Folote.

Trata-se de um cego mulherengo, raparigueiro, tesudo e que leva a vida só comendo o bicho fêmeo.

Semana passada um amigo comum, o também palmarense Valter Portela, me mandou pelo zap dois pequenos áudios gravados por Abraão que, empolgado com o carisma do cego, resumiu a putárica atividade  de Chico Folote.

Gratíssimo pela força, meu caro Abraão.

É um privilégio ter leitores assim como você.

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