CARLOS EDUARDO SANTOS - CRÔNICAS CHEIAS DE GRAÇA

Edfício Capiba, a maior agência do Banco do Brasil em Pernambuco

Há pouco mais de 10 anos publiquei um livro sobre o Banco do Brasil em Pernambuco, quando comentei sobre sua grandiosidade e a influência do trabalho dos seus funcionários para a formação daquele patrimônio.

Agora que vejo nossas principais instituições públicas e particulares sofrendo ataques continuados dos “bandidos de gravata” e várias outras secretíssimas pilantragens, fico imaginando a diferença entre o Ontem e o Hoje.

Uma instituição financeira como o Banco do Brasil não se fez apenas por planejamentos do Governo Imperial, seu maior acionista no período de instalação.

Nem tampouco se mantém com recursos de seus milhares de acionistas, nacionais e internacionais. Mas com a colaboração de funcionários dedicados, pessoas que por lá desenvolveram a atividade bancária, geralmente, por 30 anos.

Durante o Centenário de atividades em Pernambuco, recentemente comemorado, demonstrei que sua atividade em nosso estado se concentrou em favor do desenvolvimento da indústria agro açucareira e dos programas de empréstimos relativos ao Comércio, à Indústria e às Pessoas Físicas.

Portanto, agora não se pode ocultar o valor de Pernambuco no desenvolvimento do que se tem chamado de: AGRO.

Pernambuco, com sua vocação para o primado, foi o pioneiro na escalada do desenvolvimento da agroindústria em geral, em todos os quadrantes do Brasil, desde os tempos de Maurício de Nassau, época dos Engenhos Banguê.

No âmbito nacional, essa atividade lhe deu a fama de ser o maior Banco agrícola do mundo, posto ser a CREAI sua carteira de maior atuação.

Àqueles funcionários que em épocas pretéritas mourejaram de sol a sol, foram os responsáveis pela execução de inúmeros procedimentos, colocando-se acima das razões que os estatutos internos do funcionalismo exigiram.

A competência e o empenho da atividade bancária, vieram formar uma Grande Família, o que transformou, uma empresa paraestatal, um Banco que funciona ainda com 51% de capital do Governo Federal, uma instituição de grande porte entre as muitas que conquistaram respeito internacional.

Cabe aos historiadores não deixar que tais personagens, cuja participação profissional foi tão significativa, fiquem no esquecimento: nós, os aposentados, que formamos seus quadros.

Agora que muitos desses colegas estão aposentados, vemos com tristeza e revolta, que bandidos – sob o manto, do próprio acionista maior, o Governo Federal – “passaram a mão” em nossos legítimos recursos de aposentados, trabalho de tantos anos; força que veio a construir o slogan: “Tradição que se moderniza”.

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