Porri-potente heroe, que uma cadeira
Susténs na ponta do caralho tezo,
Pondo-lhe em riba mais por contrapezo
A capa de baetão da alcoviteira:
Teu casso é como o ramo da palmeira,
Que mais se eleva, quando tem mais pezo
Se o não conservas açaimado e preso,
É capaz de foder Lisboa inteira!
Que forças tens no horrido marsapo,
Que assestando a disforme cachamorra
Deixa conos e cus feitos n′um trapo!
Quem ao ver-te o tezão ha não discorra
Que tu não podes ser senão Priapo,
Ou que tens um guindaste em vez de porra?
Colaboração de Pedro Malta