Com as proximidades de mais um período pascal, o de 2024, inúmeras pessoas buscam conhecer melhor as mensagens deixadas pelo filho de Maria e José, Jesus (Joshua), por muitos historiadores considerado o maior revolucionário de toda a História do Mundo.
Para a gente amada do JBF, independente de suas crenças e credos religiosos, ouso apresentar, abaixo, alguns textos, escritos por notáveis, que buscam retratar a caminhada do Nazareno entre nós, enfrentando preconceitos e acusações até a sua morte no madeiro. Nossa intenção não é a de efetivar qualquer proselitismo, mas tão somente buscar ampliar, em muitos, o conhecimento sobre quem somente desejou promover uma fraternidade planetária, sem qualquer pretensão de instituir uma nova denominação religiosa, tampouco deixando dogmas escritos para os próximos tempos.
Citarei apenas alguns livros que muito ampliaram minhas ideias sobre Ele, filho de carpinteiro, de QI altíssimo e sabedoria plena, que soube expor suas convicções sem eruditismos cavilosos, tampouco ensejando comportamentos sectários, negativistas e separatistas, todo seu caminhar sendo vacina infinitamente potente contra preconceitos cavilosos, superioridade masculina sobre as mulheres, humilhações étnicas, desprezos pelos despossuídos, tudo refletido, no Sermão da Montanha, num brado imenso a favor de uma fé suprema no Pai Todo Poderoso de todos nós.
Eis as leituras que recomendo, sem hierarquização de qualquer tipo, apenas obedecida a ordem alfabética dos títulos:
– A história de Jesus para quem tem pressa, Anthony Le Donne, Rio de Janeiro, Valentina, 2019, 208 p.
– A religião de Jesus, o Judeu, Geza Vermes, Rio de Janeiro, Imago Editora, 1995, 228 p.
– A última semana – um relato detalhado dos dias finais de Jesus, Marcus J. Borg e John Dominic Crossan, Rio de Janeiro, Editora Poket, 2010, 264 p.
– Conhecendo Jesus: a Cristologia a serviço da promoção da vida, José Anchieta Lima Costa, São Paulo, Loyola, 2021, 1187 p.
– Deus antes e depois de Jesus, Wesley Caldeira, Brasília, Editora FEB, 2021, 588 p.
– Jesus de Nazaré – Uma narrativa da vida e das parábolas, Frederico G. Kremer, Brasília, FEB, 2016, 371 p.
– Jesus para estressados, Thaís Zamba, Rio de Janeiro, Editora GodBooks, 2022, 128 p.
– Jesus: Dicionário Histórico dos Evangelhos, Marie Françoise Baslez, Petrópolis RJ, Vozes, 2018, 198 p.
– O Jesus Quântico: a ciência contida em seus ensinamentos – Marcelo Tezel, Votuporanga SP, Casa Editora Espírita Pierre Paul Didier, 2019, 574 p.
Desejando uma Feliz Páscoa para todos os leitores do JBF, uma Páscoa repleta de reflexões e comprometimentos para com um mundo mais fraternal e humanamente desenvolvido, onde todos possam ter vida e vida em abundância, inclusive na Ucrânia, Rússia, Israel e Faixa de Gaza. Todos apreendendo a significância do que está escrito em João 13, Novo Testamento.
E que saibamos, com intensa espiritualidade, o que proclamou o sempre aplaudido filósofo Immanuel Kant:
“Um dia, no futuro, provar-se-á, não posso dizer quando ou onde, que a alma humana já está, durante a vida terrena, numa comunicação ininterrupta com os que vivem já no outro mundo; que a alma humana pode agir sobre esses seres e receber, em troca, impressões deles sem ter consequê3ncia disso na personalidade comum.”
Boas leituras. Feliz Páscoa!!
Agradeço ao Colunista Fernando a felicitação nesta antecipação à Páscoa feita em seu texto.
Creio que colocar Jesus como um revolucionário a maior Mentira que marxistas inventaram.
Representados na Igreja Católica pelos Teólogos da Libertação, colocam Jesus como um combatente da opressão. Quem pensa assim não entendeu nada da mensagem do Filho de Deus encarnado.
Os Zelotes queriam um líder revolucionário, o que não ocorreu.
Em João 18:35-38, Pilatos não se conformava com o que os fariseus fizeram com Jesus e lhe perguntou o que Ele havia feito? A resposta foi” Meu reino não é deste mundo”.
Isso é a antítese da revolução aos moldes socialistas.
Querer entender Jesus como um homem “de QI alto” não levará à compreensão da sua mensagem.
Abraço e obrigado Fernando pela felicitação antecipada da Páscoa.
Obrigado pelas reflexões, João Francisco.