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A gente só acredita nesta coisa inacreditável porque deu na Falha.
Tá tudo coerente:
O esgoto jornalístico onde foi publicada a notícia, o tolôte de merda que ilustra a matéria e, coroando tudo, a imbecilidade do texto.
É pra arrombar a tabaca de Xolinha!!!
Esse nosso país é composto por pessoas com sangue de barata.
Acabou-se o tempo em que pessoas como “Leão Coroado” já teriam degolado este calhorda por muito menos do que todas as patifarias que este energúmeno já praticou.
Ou eu não estou interpretando texto direito ou o comentarista Adônis está com saudades do Meliante.
Senhor Adônis Oliveira:
Será que o que o senhor chama de “Leão Coroado”, não seria, na realidade o “Leão do Caverá”, apelido do invencível Honório Lemes (1864-1930), revolucionário maragato, cujo reduto inexpugnável era na Serra do Caverá, entre os municípios de Alegrete e Rosário do Sul (RS)?
O Honório Lemes tinha, entre os seus comandados, o “tenente” Adão, o “nego Adão”, degolador costumaz, que não deixava nenhum inimigo vivo, principalmente se fossem uruguaios, bandidos arregimentados pelo Júlio de Castilhos (chimango) e que faziam toda a sorte de crimes, no território gaúcho.
O ódio do “nego Adão”, devia-se ao fato que foram uruguaios “chimangos” que invadiram a chácara onde ele morava, e acabaram com a sua família e incendiaram o seu rancho.
Ele, um adolescente, estava no campo com seu pai – quando ouviram os gritos desesperados das mulheres e as risadas e frases debochadas dos uruguaios.
Seu pai, então, ordenou-lhe que se escondesse, e a galope foi defender a família, mas foi aprisionado e degolado na hora.
As mulheres (mãe e irmãs) depois de estupradas, foram também degoladas e o rancho incendiado e os animais de criação todos mortos a tiros.
O “nego Adão”, então, fugiu pelos campos afora, até encontrar um “piquete” de maragatos e a eles se juntou, jurando que todo o “chimango” e/ou “castelhano” que fosse aprisionado, deixassem para ele degolar.
E, assim, criou-se a fama de degolador do “nego Adão”.
Quanto ao “Leão do Caverá” – Honório Lemes – um pobre
tropeiro analfabeto, mas com grande liderança (presente em todas as revoluções gaúchas), ao lado dos maragatos, deve-se uma frase antológica, que eu queria que orientasse a política e os políticos brasileiros, e que estivesse escrita, em letras garrafais – à vista de todos – em uma placa enorme, no Congresso Nacional e em todas as repartições públicas, da Presidência da República à mais humilde prefeitura.
Que frase?
Conta-se que, na única entrevista que ele deu à mídia da época, um repórter perguntou ao Honório Lemes, o porquê dele estar presente em todas as revoluções gaúchas, ao que ele respondeu com uma simples – mas, para mim, lapidar – frase, que está escrita, na parede frontal, de seu jazigo:
“QUERO LEIS QUE GOVERNEM OS HOMENS E NÃO HOMENS QUE GOVERNEM AS LEIS”.
“…prosperar na corte”. Felizes eram os romanos que prosperavam com suas coortes, enquanto temos que ficar com a corte.
Se isso não é uma ameaça, eu não sei mais o que é.
Quais seriam estas medidas anti democráticas?
Qual o histórico de medidas anti democráticas já tomadas por Bolsonaro?
Recado de bandidos este da Falha, que ou é fake ou sinal de que não estamos em uma democracia, pois o STF não pode mandar recados, tem que julgar.
Mas como ultimamente o STF dá pitacos até em DPVAT.
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no meu tempo,
portador de recado
era um mulequi, ou, se quiserem,
um M.O.L.E.Q.U.E !!!….
Com Tófi é asssim, ou entra nos eixos ou o pau come! Com o Paladino da democracia estão as grandes bancas de advogados, o PT em peso, as seguradoras do DPVAT e etc., ou seja o Tófi não tá sozinho na sua cruzada democrática.
Para aqueles que não sabem, José de Barros Lima foi o capitão que liderou a revolução pernambucana de 1817.
Ao receber voz de prisão do comandante português que tentava abortar a revolução, puxou a espada e o degolou na hora e de um só golpe.
Passou a ser conhecido como “Leão Coroado” pela sua bravura, assim como pelo fato de ser careca e ter cabelos longos nas laterais.
Foi enforcado e esquartejado ao ser esmagada a revolução;
Em sua homenagem, até hoje o maior maracatu pernambucano se chama Leão Coroado.
Muito obrigado, senhor Adônis, por mais essa lição de história brasileira.
De fato, o “Leão Coroado” não é o “Leão do Caverá”.
Essa revolução foi a precursora da seguinte, de 1822, que determinou grandemente a independência do Brasil.
É de homens assim que estamos precisando, a fim de aniquilar qualquer ditadorzinho de opereta que queira nos manietar, tal qual temos assistido diariamente.
Posso até estar enganado, mas ainda continuo achando que o Adônis está com saudades do Demiurgo.