Alexandre Garcia
O Banco Central faz toda semana uma pesquisa junto ao mercado financeiro, o boletim Focus. Nesta segunda-feira (21), o boletim prevê que o PIB deste ano irá crescer 5%, seguindo a estimativa de outras pesquisas de mercado. A previsão anterior do Focus era de 4,35%.
Outro dia, Mansueto Almeida, economista-chefe do BTG Pactual, chegou a falar em um crescimento de 5,3%. Ele é do ramo, portanto, entende. A Fitch Ratings também citou uma taxa parecida.
A Confederação Nacional do Comércio registrou que os lojistas estão mais confiantes em relação ao consumo dos brasileiros. É a recuperação de uma economia que não foi zerada, grande parte devido ao desempenho do agronegócio.
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Plano Safra 2021
O Plano Safra deve ser divulgado nesta terça-feira (22). O governo irá liberar crédito e subsídio de juros para os agropecuaristas que precisarem. Isso é muito importante para continuar estimulando o setor que segurou as pontas durante a campanha do “fique em casa”.
Enquanto as pessoas estavam cumprindo o isolamento social, o agronegócio continuou trabalhando 24 horas por dia. A lavoura não para de crescer e o gado não para de engordar. O que garante a comida para 1,6 bilhão de pessoas no mundo.
O agronegócio também está garantindo o equilíbrio das nossas contas externas, os pagamentos e a balança comercial.
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Auxílio emergencial de R$ 250
Para manter o estímulo até daqueles que foram jogados à margem das campanhas de isolamento social, o auxílio emergencial será continuado por mais três meses. O valor será de R$ 250.
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Lula inocente na Zelotes
O ex-presidente Lula foi absolvido do crime de corrupção passiva no âmbito da Operação Zelotes. Agora, ele tem um processo a menos para se preocupar. O petista foi acusado de receber vantagem financeira para editar uma medida provisória em favor do setor automotivo.
O Ministério Público afirmou que empresários envolvidos no acordo teriam pago R$ 6 milhões em propina. O valor teria financiado campanhas do Partidos dos Trabalhadores.
Além de Lula, o ex-ministro e ex-chefe de gabinete de Lula, Gilberto Carvalho, e mais quatro réus foram absolvidos das acusações. A Justiça não encontrou provas que sustentassem o argumento do MP.
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A audiência da CPI
A audiência da CPI da Covid está diminuindo. Segundo o Google Trends, as menções à comissão caíram quase 60%. Muito provavelmente porque as sessões são mais do mesmo, com aquela agressividade com algumas testemunhas e cordialidade com outras. Para mim está muito claro de que se trata de um palanque eleitoral com o objetivo de atingir o presidente Jair Bolsonaro.
Nesta terça-feira (22), o deputado Osmar Terra (MDB-RS) será ouvido pela CPI. Ele foi ministro da Cidadania e ao sair da pasta afirmou que continuaria à disposição do governo. Terra é médico, além de conselheiro e amigo de Bolsonaro.
O parlamentar tem experiência no combate a epidemias porque já atuou como secretário de saúde no Rio Grande do Sul. Como deputado, Terra tem a mesma imunidade dos senhores senadores que irão interrogá-lo. Será interessante.
– A realidade é que os chineses estão sofrendo na América do Sul. Investiram muitos bilhões na Venezuela, confiantes no petróleo, mas a produção de 3,5 milhões de barris diários caiu para 400 mil. Na Argentina, com a crise do coronavírus, a queda na produção foi de mais de 40%, ou seja, não tem comida para pagar os empréstimos. Pelo lado americano e europeu, a pressão está cada dia maior e os acordos comerciais que privilegiavam a China nos mercados mundiais estão, um a um, sendo revisto com sérios prejuízos para os chineses. Até Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, continuou a política restritiva americana com a China (e ainda chamam o Trump de nacionalista).
– A pergunta de 1 trilhão é: Qual será a consequência disso tudo para a China e a
Índia? As questões comerciais dos chineses com europeus e americanos são o menor dos problemas. A questão “custo” ainda será importante por algum tempo, logo a China conseguirá vender seus “xing-lings” por um bom tempo. Mas o gargalo será arranjar comida para quase 3 bilhões de pessoas (China + Índia), que estão ficando um pouco mais ricas e exigindo um pouco mais de comida em seus pratos.
– Será que os dois maiores produtores de alimento do mundo (EUA e Brasil) vão dar colher de chá para China e Índia? Acho muito difícil, ainda mais se Bolsonaro conseguir um novo mandato de mais quatro anos. Daí, a urgente necessidade de evitar, a “qualquer custo”, sua reeleição.
– O grande problema é que a crise alimentar já está batendo à porta e esperar mais seis anos será uma eternidade. Estados Unidos e Europa consomem aproximadamente 40%
de todos os alimentos produzidos no mundo. Se considerarmos os grandes países da Ásia (Japão, Coréia, Malásia, etc), já teremos mais de 70% dos alimentos produzidos
comprometidos. Como alimentar com 30% os 50% restantes da população do mundo?
– Não tem mágica nem matemática. Em pouco tempo, teremos fome nesses pobres países
ricos. Estamos falando de muitos milhões de pessoas sem comida suficiente para viver.
– Consegue entender agora a razão de todo esse esforço da China, aliada aos governadores de esquerda, para destruir o governo Bolsonaro? É uma questão de sobrevivência.
– Só resta a China, e por tabela a Índia, tomar o maior celeiro de comida do mundo. Se não tomarem o Brasil, além de boa parte da população desses países passar fome, o preço das commodities vai disparar nos mercados mundiais.
– Recentemente, o presidente Emanuel Macron disse que vai separar áreas na França para plantar soja. Hoje, isso parece uma piada, pois o custo de 1 tonelada de soja na França deve ser 30 vezes maior que no Brasil. Mas, e daqui a 10 anos quando faltar soja no mercado? Macron pode ser tudo, menos louco.
– Atualmente, poucos países, como o Brasil, EUA, Canadá e Argentina, conseguem alimentar sua população e essa situação deve perdurar por muitos anos. O Brasil está em uma situação muito privilegiada, pois usamos apenas 16% de nosso território com a agricultura e pastagem para gado.
– Podemos ainda crescer 100%, sem comprometer qualquer sistema ecológico.
– Por qualquer ótica que se tente resolver essa questão chamada “comida” passaremos pelo
Brasil e todos sabem disso, daí a luta da Europa e dos Estados Unidos, por exemplo, para impedir que nossa agricultura cresça usando como argumento a destruição da Amazônia
– Querem destruir (ou pelo menos tentar) aquele que será o maior celeiro do mundo até 2030. Mas a pedra no sapato chama-se Bolsonaro e a direita brasileira.
– Creio que tanto Estados Unidos quanto Europa deveriam tratar melhor o Brasil. É a única chance que possuem para dobrar o grande dragão, exceto se, mais uma vez, a China resolver eliminar 20% da sua população, já que o vírus chinês não conseguiu matar nem 1% da população mundial.
– Resumo: se a China comprar o Brasil, o mundo passará fome. Se não comprar, a China passará fome. Nada é impossível para esse país onde morrer pela nação é um ato heroico
para o pobre povo chinês. Por isso tudo é possível, não duvidem.
– Espero que o Brasil se prepare e, para o bem do mundo, que os chineses, os governadores e políticos corruptos, junto com a imprensa ideologicamente comprometida e parcial, não consigam derrubar Bolsonaro, acelerando a mudança da cor da nossa bandeira para vermelha com estrelas.
– O que a falta de comida no prato pode fazer no mundo!
*J.E. Conti (joeconti@uol.com.br) é engenheiro, consultor de negócios, escritor e empresário Vale a pena ler, refletir, está bem desenhado…$$$. Quem está por trás do dória etc, do Butantã, do STF, legislativo, do vírus e vacinacovide19… Misericórdia🙏🏻
Quem ainda tem tempo para acompanhar esse circo tragicômico? Tem que estar muito fanatizado ou exercendo dever profissional da informação.