Bom dia, Berto.
Será que pode publicar lá em nossa gazeta escrotíssima esse depoimento do ex-Senador Artur Virgílio?
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LULA É O QUE SE PENSAVA QUE BOLSONARO VIRIA A SER
Fui colega de Bolsonaro na Câmara dos Deputados e depois, no Congresso, eu senador e ele deputado. Nossas relações eram frias, distantes, porque víamos o mundo com olhos bem diferentes.
No 2o turno da eleição presidencial, votei Bolsonaro, porque sua política econômica, delineada por Paulo Guedes, reduziu a relação dívida pública/PIB, diminuía o desemprego. Saiu-se melhor da pandemia que potências como EUA e fortes países europeus. Convivia respeitosamente com o Banco Central autônomo, presidido pelo pós-doutor em Economia, pela Universidade de Chicago, Roberto Campos Neto.
Votei em Bolsonaro, porque não podia votar no homem do mensalão e do petrolão, este útimo uma série de negociatas que surrupiou R$ 1 trilhão da Petrobras.
Sentia irritação quando via Bolsonaro falando coisas impróprias nas conversas diárias com seguidores, no tal “cercadinho”. Ficou marcado, pela grande imprensa, como um autoritário. Mesmo tendo ojeriza aos ditadores venezuelano, cubano, nicaraguense, russo e todos os demais.
Pois o “autoritário” Jair Bolsonaro, que falava bastante o que não praticava, jamais perseguiu ninguém, nem mesmo Lula, em seus quatro anos de mandato. Bolsonaro criou fama de ser o autoritário que nunca foi e Lula é. Nunca cabalou cassação de ninguém, junto aos tribunais. Ouvia as duras críticas, que eu próprio endossava a certas frases impróprias proferidas de forma improvisada e amadora no “cercadinho”. Mas não realizou nada do que dizia. Governou democraticamente. Não tinha amigos ditadores, respeitou a Constituição e a Suprema Corte. Resultado: LULA É O QUE BOLSONARO PARECIA SER!
Vingativo, perverso, mesquinho, cheio de tramas antidemocráticas e promiscuidades fora das quatro linhas do respeito ao Brasil. Neste momento, trama através de prepostos, tornar Bolsonaro inelegível. Erro infantill, porque o julgamento duro ao seu desgoverno, seria impiedoso em 2026! Anotem!
A recepção fraterna de Lula ao chefe da ditadura assassina e corrupta da Venezuela, tirou a venda dos olhos de muita gente. Do povo e da imprensa. Até mesmo da parte que considera a carteira de vacina de Bolsonaro mais importante que o assalto de R$ 1 trilhão à Petrobras. Senti asco, quando vi a paparicação a um ditador desalmado, condenado pela ONU, que matou mais gente que todos, que está sob a vigilância da Corte Penal Internacional da Haia e que é a versão sul-americana do Putin que Lula tanto venera.
Votei em Lula uma vez. No segundo turno de sua luta contra Collor. Depois, nunca mais. E depois dessa atitude, dessa fraternidade com um ditador que massacra o povo venezuelano, nunca mais, nunca mais, nunca mais mesmo!
Palavras de quem entende, de quem convive ou conviveu no meio podre da nossa política.
Bota podre nisso, Beni Tavares. Bota podre nisso.
Muito boa postagem , Maurino .
É exatamente isso que eu percebo.
Acompanhei o Arthur Virgílio quando o mesmo era senador, sempre combativo e mostra a maturidade em reconhecer os horizontes nefastos e sombrios para o qual caminhamos a velocidade de carro de fórmula 1, sob o comando da corja que mandam e podem tudo.
Maurino, caríssimo,
Arthur Virgílio “disquê” votou no cabra13 uma vez. No segundo turno contra Collor. Depois, nunca mais. E depois dessa atitude, dessa fraternidade com um ditador que massacra o povo venezuelano, nunca mais, nunca mais, nunca mais mesmo!
Esse negócio de “nunca mais, nunca mais, nunca mais mesmo” cabe muito bem em namorada que levou chifre e diz que nunca mais perdoará o cabra safado.
Pois este tal Sancho,que aqui vos escreve, possui um daqueles orgulhos bestas (“O orgulho devora a si mesmo”, ensina William Shakespeare), o de JAMAIS ter sequer pensado ou cogitado votar na extrema-esquerda brasileira e muito menos no dono do pt.
I vamu qui vamu, qui chovi nu Chuveste… kkkk