Leandro Ruschel
Se nem mesmo um parlamentar pode se expressar abertamente, o que sobra para os cidadãos comuns?
O ministro da Justiça, Lewandowski, compareceu ontem ao Congresso para afirmar que os parlamentares não possuem imunidade em casos de crime contra a honra, apesar de a Constituição Federal ser clara ao dispor, no art. 53, que:
“Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos.”
Veja que o texto é claríssimo, pois utiliza o termo “QUAISQUER”!
O mais contraditório é que o próprio Lewandowski já decidiu, em várias ocasiões, que parlamentares são imunes por suas opiniões, como no caso de Luciano Hang, difamado por Paulo Pimenta.
Ontem, Lewandowski foi questionado pelo deputado Marcel van Hattem, que foi indiciado pela Polícia Federal devido a críticas feitas, na tribuna da Câmara, a um delegado da corporação.
A perseguição política é tão evidente que até mesmo Rodrigo Pacheco, um aliado de primeira hora do PT, manifestou hoje sua discordância com o indiciamento de Van Hattem.
O duplo padrão é gritante. O deputado Nikolas Ferreira, por exemplo, está respondendo por injúria após chamar Lula de “ladrão” no Congresso, enquanto nenhum parlamentar de esquerda enfrenta processos por ter chamado Bolsonaro de “genocida”, por exemplo.
No Brasil, as liberdades básicas estão cada vez mais ameaçadas, especialmente para quem não é esquerdista.
O problema é que os honestos no Brasil deixaram de existir nesse Ramo Político !!!
Temos que tomar as rédeas, caso contrário, o congresso entregará o país aos ratos. Prender os ministros, fechar o congresso e assumirmos os poderes. Vamos para as ruas! O dinheiro gasto com esse vagabundos, consertarmos o país.