Ao contrário da maioria dos países, a Suécia decidiu não enfrentar a pandemia do Covid com quarentenas. Todo o comércio continua funcionando normalmente, incluindo as escolas. Os dados do último sábado mostram um número de casos em relação à população menor que seus vizinhos Noruega e Dinamarca, que optaram pela política de isolamento e interrupção do comércio. (Suécia, 10 milhões de habitantes, 3060 casos; Noruega, 5.3 milhões de habitantes, 3770 casos; Dinamarca, 5.6 milhões de habitantes, 2200 casos)
Claro que o governo sueco pediu à população que tome cuidado, evite aglomerações, cuide da higiene, e que os suspeitos se mantenham em isolamento. A diferença é que o governo preferiu confiar no bom-senso das pessoas, ao invés de se comportar como o papai-sabe-tudo. (para constar, a República Socialista Islâmica da França baixou um decreto que obriga seus cidadãos a preencher um formulário via internet cada vez que saírem de casa).
Anders Tegnell, epidemiologista do governo sueco, explica suas idéias:
“Regras e limitações não funcionam. As pessoas encontram formas de contornar as regras.”
“Fechar fronteiras quando praticamente todos os países já tem casos da doença não faz nenhum sentido.”
Elisabeth Hatlem, empresária, diz que está dividida quanto à questão: De um lado, ela está feliz por poder manter aberta sua empresa, e diz que o fechamento obrigatório seria “um desastre”. De outro lado, ela não se sente confortável em mandar seus filhos para a escola: “eu me sinto vivendo em um enorme experimento, e ninguém perguntou se eu queria participar.”
Este pitaqueiro tem apenas uma coisa a dizer: aqui no Brasil, todos nós estamos sempre participando de enormes experimentos, e nunca se cogitou perguntar se queremos participar, porque os condutores dos experimentos tem a mais absoluta certeza de que estão absolutamente certos em absolutamente tudo que fazem. A nós, cabe apenas participar do experimento felizes e gratos por pessoas tão sábias estarem tomando conta de nós.
Marcelo nem precisa explicar mais nada. Trata-se de um país com povo educado e governo sério que confia no bom senso por
que sabe que a população tem isto desde o berço.
Por aqui a população já aprende no berço a esperteza e os políticos só confiam na regra do levar vantagem em tudo. Pobre Brasil… eternamente sub-mundo
O final do teu texto poderia ser resumido num nome ou apelido :Goiano
Olhai : encontraram gente mais louca que Bolsonaro.
Caro Marcelo,
Você, na condição de meu guru, nunca me frustra!
Seu artigo, para variar, está irretocável mas, o que eu gostei mesmo foi da República Socialista Islâmica da França.
Allahu Akbar!