Caríssimo e Venerável Mestre Berto
Infelizmente recebi esse email, com o inacreditável vídeo, já no final deste dia radioso de domingo, pelo que lamento profundamente não tê-lo (olha Jânio, aí!) passado à redação desse intimorato jornal, em tempo hábil, que permitisse à incansável secretária Chupicleide, garimpar uma vaga em uma dessas pousadas, para repousar do ingente trabalho que ela desenvolve durante toda a semana, dando curso às diatribes que o JBF acolhe.
Mas, quem sabe.
Na próxima semana talvez ainda sobre uma “laminha” dessa verba, suficiente para premiar a dedicação com que ela se entrega – olhe lá a interpretação dessa afirmativa, às muitas tarefas dessa casa, até, mesmo, cuidando dos possuídos do Polodoro.
Com meus votos de pleno êxito e bom gôzo (danou-se) da Chupicleide, a reverência devida.
R. Meu caro, Chupicleide ficou aqui se rindo-se todinha com a sua insinuação de que ela “cuide dos possuídos de Polodoro“.
Ela chega ficou de priquito aceso com a esse “bom gôzo” que você botou na sua mensagem.
Sujeitinha safada é essa nossa secretária.
Quanto ao vídeo que você mandou, trata-se do jornalista pernambucano Cardinot, uma excelente figura e cujo programa eu curtia muito.
Digo curtia porque há pouco tempo tiraram do ar o programa dele, que era logo após o meio-dia, na TV Jornal aqui do Recife, e que eu não perdia um.
Inventaram umas desculpas esfarradadas sobre contrato.
Mas todo mundo sabe que acabaram com o programa exatamente por conta das cacetadas que ele dava nos poderosos.
Cacetadas como esta que está no vídeo que você nos mandou.
E que não foi gravado no estúdio de uma emissora, e sim na casa dele.