FERNANDO ANTÔNIO GONÇALVES - SEM OXENTES NEM MAIS OU MENOS

Detesto mediocridades ditas por gente que se proclama dirigente arretado de setor público ou empresarial, sempre posando de sabichão de tudo, usando muitas vezes o improvisso para PBTs – Posicionamentos Bostálicos Televisivos, ignorando por completo os novos tempos de agora, com as comunicações eletrônicas se expandindo, a IA – Inteligência Artificial cada vez mais evolucionária, o país ainda com um Código de Processo Penal de cócoras, sem mais efetividade punitiva contemporânea capaz de travar o bom combate contra uma marginalidade dotada de palitó, decotaço, farda, macacão e QIs que muito ultrapassam os das atividades fiscalizatórias em vigência.

O filósofo brasileiro Mário Sérgio Cortella, um dos maiores alertadores das inúmeras MEA – Merdalidades Executivas Atuais, que tentam se potencializar nos quatro cantos do país, impossibilitando o desenvolvimento integral de nosso povo, costuma sempre ressaltar: “Faça o teu melhor, nas condições que você tem, enquanto não tem condições melhores para fazer melhor ainda.” E ele ainda recomenda, ao todo pátrio, três iniciativas urgentíssimas: aprimorar a competências em todos os setores da sociedade, defenestrar as mediocridades executivas várias que ainda teimam em permanecer nas regições brasileiras, particularmente na Praça dos Três Poderes, na Capital Federal, de arquitetura linda e ainda de uma proficiência limitada, inúmeras vezes populista e demagógica, alisadoras das elites que já deveriam há muito abandonado os seus ontens machistas e escravocratas, inquisitoriais e comportamentalmente sectários.

O sempre lembrado, embora nunca devidamente seguido, sábio Confúcio (551 a.C. – 470 a.C.) recomendava aos seus derredores discentes que “saber o que é certo e não fazer é falta de coragem”. Na atualidade, uma advertência que deveria estar complementada por uma outra, politicamente atual: “Explicitar a beleza de uma assessora, sem sequer enaltecer sua competência executiva é a maneira mais cretina de praticar um machismo tridentino, típico dos que não estão mais aptos para os exercícios de mando, ainda que portando chapéu de palha.”

Quais as alternativas sobrevivenciais que nos restam? Somente a nossa sociedade civil, em 2026, poderá restaurar nossos projetos desenvolvimentistas, nos pondo novamente entre as nações mais civilizadas do mundo, com um sistema educacional a la Japão, onde se ensine todas a crianças como saber pensar com racionalidade cívica e espiritual, tornando-as capazes de aprender a viver com solidariedade ética, dotada de uma profissionalidade permanentemente evolucionária, ensejando redimentos confortábeis para seus derredores comunitários e familiares, sempre percebendo a diferença entre a humildade de querer saber mais a cada amanhecer e a subserviência de existir rastejando, sempre aplaudindo chefetes oportunistas dotados de nulos níveis éticos.

Nosso amado Brasil só se revestira de grandeza internacional, quando seus filhos executivos de todos os setores, públios empresariais, sindicais, militares e religiosos assimilarem o lema do poeta luso Fernando Pessoa: “Tudo vale a pena, quando a alma não é pequena.”

Percebamo-nos sempre uma MAE – Metamorfose Ambulante Evolucionária, com um sistema educacional progressista, com uma Educação Básica integralmente gerenciada pelo Poder Público, coordenada por um MEC disseminador de uma gigantesca bagagem logoterápica, capaz de antecipar amanhãs mais promissores para todos os brasileiros, do Oiapoque ao Chuí, respeitadas as etnias, as áreas indígenas e as especificidades de todos os gêneros. Todos imbuídos de um propósito: “Quem sabe faz a hora, nunca espera acontecer.” E cotidianamente enaltecendo a recomendação do Senhor Jesus, nosso Irmão Libertador: “Se tiveres fé, fareis coisas melhores que EU!”

Vamos chegar, chegando, sem nunca politicamente sectarizar!

2 pensou em “APRENDER A VIVER BEM COM TODOS

  1. Caro e ilustre colunista.

    Na minha crônica do próximo sábado farei referência ao amigo e lhe mando o texto:

    VÍRUS EMBROMATIS – Ex-funcionários da antiga SUDENE, todos experientes, foram postos de lado como se lixo fossem. A nova instituição de desenvolvimento do Nordeste, segundo Fernando Antônio Gonçalves, em artigo publicado em 13.08.2003, já nascerá infectada pelo vírus da embromação, que no latim se traduz como: “virus embromatis”.

    Entre outras notas que ainda estou pesquisando.

    É que passei bom tempo como Assessor de Imprensa de um site da CEPE e guardei tudo quando escrevi. Agora estou soltando a conta-gotas.

    QUESTÃO HISTÓRICA* – Leitor atento, historiador conhecido, teimoso como o saudoso Mário Melo, que nos embates pelas coisas corretas, nunca perdeu uma briga, bateu de frente comigo, lembrando um fato histórico e palavras que circulam por aí, capazes de confundir leitores e ouvintes de palanques.

    PRIMEIRA E PRIMEIRÍSSIMA – “A primeira mulher a governar Pernambuco foi D. Brites de Albuquerque e não D. Raquel, que aproveitando a “deixa”, sua inteligente equipe de propaganda completou sua divulgação e os bem elaborados discursos oficiais, com palavrinhas mágicas: *Raquel foiI ELEITA a primeira mulher a governar Pernambuco. *Mas D. Brites, foi a primeira a governar. E ponto!

    Um abração do seu leitor e admirador,
    Carlos Eduardo

  2. Obrigado pela informação histórica.
    Contra fatos não há argumentos. Nem propaganda política tentando reeleição.
    Contra João, não deve haver falsa informação

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