PEDRO MALTA - A HORA DA POESIA

Hoje eu regresso à minha vida antiga,
despreocupado com o meu futuro.
E embora vendo meu presente escuro,
olho o passado e me conformo, amiga.

A vida é assim: nos dá, depois castiga…
E quando lembro aquele amor tão puro
que dediquei a um coração perjuro,
aumenta a mágoa que meu peito abriga.

Porém, não ligo, sou indiferente.
A própria dor vai ensinando a gente
a não chorar o que já se perdeu.

Pois ao contrário de ficar sentido
estou feliz, e muito agradecido,
pela saudade que você me deu…

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