O tapete de folhas do outono tecido pela Natureza
Com certeza trabalhando melhor que todos os poetas que existiram ou existem no mundo, entre 20 de março e 21 de junho, a Natureza usa o vento, e escreve no chão com folhas multicoloridas, poemas inteiros dignos de serem inseridos nas mais perfeitas coletâneas.
É o outono!
Naquele tapete multicolorido, por horas, o vento faz o seu papel e propicia o acasalamento das folhas de ipês com as folhas das acácias para garantir a geração de algo tão belo, que ninguém se atreveria a fazer, ou descrever. Só Deus, usando a natureza e o vento.
Nas primeiras semanas de março o ensaio se repete. Como acontece todos os anos. As folhas, no cio, amadurecem e caem abertas, prontas para serem possuídas e fecundadas – e os incautos ainda vociferam que o vento é fresco (no sentido da homossexualidade).
O trabalho do sol não fica fora. O da chuva, idem. Como componentes das ininterruptas edições poéticas, a cada ano, por três meses, o amadurecimento da Natureza numa gestação tão profícua quanto bela.
O viçoso tapete de folhas
As várias espécies de árvores, independentemente de qual família pertençam, no outono, se entregam à beleza da transformação e da renovação.
É o rejuvenescer!
É o florir!
É o preparar para o frutificar que se aproxima.
Novos frutos e novas sementes – a garantia da eternização do que existe de mais belo no planeta Terra. A árvore e seus frutos.
Mas, como seria a primavera se, entre ela e o outono não existisse o inverno?
É?!
Se logo após o outono, começasse a primavera?!
Será que as árvores seria mais belas, com seus encantadores ares e cores primaveris?
Zé Ramos,
Obrigado por mais essa crônica maravilhosa.
Você não perde a oportunidade de nos deixar feliz com as suas magníficas histórias.
Cícero, maravilhoso é você com a sua generosidade. Bom outono procê garoto!
Zé Ramos,
Meu filho Luis Antonio Tavares Portella, estudante de biologia, diz que “nós falhamos como civilização”, ao deixarmos um vírus terrível desse ceifar a felicidade da nação.
Concordo com ele, mas lhe digo existe espaço para a felicidade em histórias lindas que o amigo e outros colegas escrevem para nos divertir e sonhar.
Também acho. Entendo, entretanto, que essa nossa falha vem de longe, desde que resolvemos optar por Barrabás. Tem muito com a religiosidade e, se voltarmos ainda mais, encontraremos justificativa na nossa gula – resolvemos comer a maçã e tudo começou. Nos dias atuais, é incrível que permitamos que o Estado abuse e entre nas nossas casas para nos dizer como devemos e quando devemos educar nossos filhos. Finalizando, eu acho que qualquer ser vivo do mundo, das diferentes espécies, têm uma finalidade benéfica. Nós que ainda não descobrimos. É assim com as árvores e com a vida. A árvore dá flores e frutos. Das flores, uma pequenina abelha produz o mel – o mel cura. A cura vem da árvore!
Ah, Zé,
Não vejo rima em seus não versos,
mas (poético mas), és homem de pura poesia.
E poesia, quando pura, toca a alma
com a mesma intensidade da abelha ao tocar a flor.
Semeias poesia por cada recanto deste JBF, abelhudo Zé.
Todos os “arre-éguas” seriam poucos para dizer o quanto o domingo precisa de sua arte.
Beijão, Zé!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Sancho, vosmecê que é poeta. Faz poesia até quando comenta! Beijo no teu coração – antes que o STF proíba, né não? Agora, já pensou, o Gilmar Mendes caquela boca lindra te beijando? Arre égua!