DEU NO JORNAL

Leandro Ruschel

O que está por trás da campanha de propaganda da imprensa aparelhada contra as polícias

O regime brasileiro tem promovido uma campanha de propaganda política direcionada contra as forças policiais. Embora o principal alvo seja a Polícia Militar de São Paulo, a ofensiva atinge todo o sistema de Segurança Pública do país, cuja gestão é majoritariamente responsabilidade dos estados.

É claro que abusos devem ser denunciados e combatidos, mas esse não é o objetivo da militância de redação. Num estado como São Paulo, obviamente haverá casos de abuso, mas eles são representativos do comportamento usual da polícia? Não é o que os números, em comparação com outros estados, mostram.

Na verdade, essa campanha midiática obedece a objetivos estratégicos que se alinham à agenda socialista.

Primeiramente, busca-se a centralização do controle sobre as forças policiais, passo essencial para a consolidação de qualquer projeto autoritário. A estrutura descentralizada atual é vista como um obstáculo a tais ambições.

Em segundo lugar, a esquerda procura deslegitimar e enfraquecer preventivamente as forças policiais, criando barreiras à adoção de soluções como o modelo Bukele. Este modelo, ao endurecer leis e intensificar a repressão ao crime, transformou El Salvador em um país seguro após décadas de violência descontrolada.

A violência endêmica é, de fato, o problema mais grave enfrentado pela sociedade brasileira. Esse cenário foi alimentado por políticas esquerdistas que defendem o afrouxamento das leis penais e o desencarceramento em massa. Esse vínculo é amplamente reconhecido, evidenciado pelo apoio esmagador de detentos a candidatos de esquerda e pela simpatia explícita de organizações criminosas.

Curiosamente, o discurso garantista em defesa dos criminosos desaparece quando se trata de reprimir, censurar ou prender conservadores por opiniões, ou protestos. Enquanto isso, os verdadeiros criminosos seguem cometendo atrocidades com impunidade pelas ruas do país.

A segurança pública, portanto, é um ponto vulnerável para a esquerda. Para mitigar esse problema, a narrativa da “brutalidade policial” tenta convencer a população de que uma polícia mais proativa seria ineficaz, perigosa e prejudicial ao bem-estar social.

Outro objetivo é pressionar Tarcísio de Freitas, potencial candidato da direita permitida em 2026, para que ele se afaste do “bolsonarismo”. A ideia é transformá-lo num tucano inerte que o sistema busca para recriar o Teatro das Tesouras 2.0.

Se houvesse uma preocupação genuína com a “brutalidade policial”, as críticas começariam pelos estados do Nordeste, governados pelo PT e aliados, onde os abusos policiais e a violência atingem níveis muito superiores aos de São Paulo.

Contudo, a grande mídia brasileira deixou de ser um espaço de informação e questionamento há muito tempo, funcionando como um instrumento de propaganda da velha oligarquia política.

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