Um sábio me disse assim:
“Em toda grande nação
Existe um povo sabido
Vivendo em união
Mas no meu Brasil querido
O povo é dividido
E vive de confusão.”
Irmão briga com irmão
Até no meio da praça
Um defendendo ladrão
Ou um cão que nem tem raça
Cada um quer ter razão
E o Brasil na contramão
Vê que a política não passa.
Político ruim não se cassa
Sempre tem quem o defenda
Os que brigam não enxergam
Nos seus olhos essa venda
Que o vírus desta nação
É o vírus corrupção
E essa eterna contenda.
Enquanto existe essa briga, com cada um defendendo o seu deletério num fanatismo cego, o mundo pede socorro.
E o Brasil não avança.
Muito bom. Num momento crucial desse, si invés de apoio, a gente vê críticas e ironia.
Caro poetaço Jesus de Ritinha de Miúdo:
À época de Arraes eu tinha uma divergência ignomínia com meu irmão José Tavares, que hoje vive em Sergipe, labutando como veterinário.
Eu não percebia minha cegueira. Do mesmo modo que no início com Lula.
Se éramos grandes amigos ao ponto de um cheirar o peido do outro muito mais, hoje somos dois irmãos que se parecem duas putas se abraçando e compartilhando uma com a outra a mesma alegria e o mesmo sofrimento do cabaré.
Arraes passou. Não vi melhora em nada. Porra nenhuma para o Estado!
Lula também, além de destruir o país todo por meio da corrupção.
O nobre poeta já imaginou se essa dinheirama toda derramada na construção de estádio inúteis tivesse sido canalizada para a construção de hospitais e escolas modernas?
Há muito nós não somos divididos e não vivemos em confusão! O que temos mesmo é muita saudade um do outro porque temos os mesmos ideais: um Brasil melhor sem rixa!