Boa noite, querido Editor Luiz Berto:
Relembrando O PERU DO NATAL, soneto que minha saudosa mãe ensinou minha fiha Diana a recitar, quando era criança.
Feliz Natal para todos!
O PERU DO NATAL (Cornélio Pires – poema psicografado)
No Natal, Sinhá Luzia da Portela
Pôs um peru debaixo da bacia,
Para comer nas horas de alegria,
Mas, em sonho, o peru falou com ela:
Sinhá Luzia, não corte minha goela!
Quero lembrar Jesus na estribaria,
A senhora me mate noutro dia!
Não me ponha no forno ou na panela!
Sinhá Luzia acordou em desaponto…
Fez almoço pequeno, tudo pronto…
Só mandioca, chuchu e broa quente.
Quando o patrão pediu peru no prato,
Ela disse: Hoje eu morro, mas não mato!
Esse bicho é de Deus, que nem a gente!
Obrigada pela publicação, querido Editor Luiz Berto!
Este poema me emociona, pois Dona Lia, minha saudosa mãe, sabia de cor e ensinou Diana, minha filha, a recitá-lo nas festinhas do Natal, quando era criança. Num programa de auditório no Teatro Jesiel Figueiredo, Diana chegou a receber um prêmio num concurso de poesia. O poema tem história…rsrs
Grande abraço!
Boas Festas e um Ano Novo repleto de saúde e prosperidade, para você, Aline, João e demais familiares!
Estimada Violante,
Fiquei deveras emocionado com sua linda história de amor ao próximo (no presente caso, o Peru).
Por isso, imagino o quanto lhe emociona esse belo e humanístico soneto, apreciado por sua saudosa mãe e recitado por sua filha Diana quando criança.
Parabéns!
Sua sensibilidade sempre aflora em seus belos textos.
Abraços desde Fortaleza.
Boaventura.
Obrigada pela gentileza do comentário, prezado Boaventura!
Fiquei feliz com as suas palavras.
Esse poema me toca profundamente, pois me lembro da minha saudosa mãe ensinando Diana a recitá-lo.
Na ocasião em que Diana recebeu um prêmio por ter recitado O PERU DO NATAL, no extinto Teatro Jesiel Figueiredo, minha mãe estava conosco. Ela ficou radiante!!! Eu e Diana, também! A alegria foi grande!
Desejo a você e sua família, um Ano Novo repleto de Saúde e Prosperidade!
Um grande abraço!