CORRESPONDÊNCIA RECEBIDA

Caro Luiz Berto,

Acabo de ler este importante e interessante artigo, a seguir, com um título sugestivo e um texto excelente para a reflexão dos leitores fubânicos.

Na realidade, nem sei se existe a possibilidade de ser publicado no JBF.

Mas, seja o que Deus quiser.

Para ler o original em inglês, clique aqui.

* * *

O GOLPE QUE NUNCA SOUBEMOS – Victor Davis Hanson

Alguém ou algo assumiu o controle dos Estados Unidos?

O que aconteceu com a fronteira dos EUA? Para onde foi? Quem apagou? Por que e como 5 milhões de pessoas entraram ilegalmente em nosso país? O Congresso revogou secretamente nossas leis de imigração? O presidente Joe Biden emitiu uma ordem executiva permitindo que estrangeiros atravessassem a fronteira e residissem nos Estados Unidos como quisessem?

Desde quando o dinheiro não tem que ser devolvido? Quem insistiu que quanto mais dólares o governo federal imprimisse, mais prosperidade viria? Quando a América adotou juros zero? Por que acreditamos que US$ 30 trilhões em dívidas não são grande coisa?

Quando o gás natural de queima limpa, barato e abundante se tornou o equivalente ao carvão sujo? Como o valioso gás natural que atendeu aos desejos americanos de autossuficiência energética, redução da poluição e eletricidade barata tornou-se quase da noite para o dia um combustível pária cuja extração foi uma guerra contra a natureza? Quais legisladores, quais leis e quais votos do povo declararam o desenvolvimento de gás natural e gasodutos quase criminosos?

Não era contra a lei federal invadir as casas dos juízes da Suprema Corte, fazer piquetes e intimidar suas famílias na tentativa de afetar suas decisões? Como, então, impunemente, os agressores cercaram as casas dos juízes Brett Kavanaugh, Samuel Alito, Amy Coney Barrett, Neil Gorsuch, John Roberts e Clarence Thomas – furiosos com uma decisão judicial sobre o aborto? Como essas turbas poderiam facilmente invadir as casas de nossos juízes, com cartazes declarando “Fora com seus d–s”?

Desde quando os americanos criaram um Ministério da Verdade governamental? E por ordem de quem o FBI contratou organizações de notícias privadas para censurar histórias de que não gostava e escritores que temia?

Como acordamos uma manhã com novos costumes de impeachment de um presidente por telefone? Do presidente da Câmara rasgando o discurso do Estado da União na televisão nacional? De impedir membros do Congresso de servir em seus comitês designados?

Quando presumimos que o FBI tinha o direito de subverter a campanha de um candidato de quem não gostava? Era legal, de repente, que uma candidata presidencial contratasse uma ex-espiã estrangeira para subverter a campanha de sua rival?

Alguma lei estadual ou federal foi aprovada permitindo que homens biológicos competissem em esportes femininos? O Congresso promulgou tal lei? A Suprema Corte garantiu que alunos biológicos do sexo masculino pudessem tomar banho em vestiários de academia com mulheres biológicas? As mulheres já foram solicitadas a redefinir os próprios esportes que haviam defendido?

Quando o governo aprovou uma lei privando os americanos de sua liberdade durante uma pandemia? Na América, as autoridades de saúde podem simplesmente cancelar contratos de aluguel ou declarar a suspensão dos pagamentos de empréstimos? Como poderia se tornar ilegal para lojas familiares venderem flores ou sapatos durante a quarentena, mas não para o Walmart ou Target?

Desde quando o povo decidiu que 70% dos eleitores não votariam no dia da eleição? Essa mudança revolucionária foi objeto de um debate nacional, de uma acalorada sessão do Congresso ou dos votos de dezenas de legislaturas estaduais?

O que aconteceu com os retornos da noite da eleição? O fato de os americanos terem criado mais cédulas eletrônicas e contagens computadorizadas fez com que demorasse muito mais para tabular os votos?

Quando a nação decidiu abruptamente que roubo não é crime e agressão não é crime? Como os ladrões podem sair com sacolas de mercadorias roubadas, sem a ira dos compradores furiosos, muito menos o medo da lei?

Já houve um debate nacional sobre a terrível fuga do Afeganistão? Quem planejou e por quê?

O que aconteceu com o outrora confiável FBI? Por que quase da noite para o dia seus diretores decidiram enganar o Congresso, enganar os juízes com histórias inventadas de dossiês falsos e com mandados adulterados? O Congresso aprovou uma lei segundo a qual nossos líderes federais do FBI ou da CIA poderiam mentir impunemente sob juramento?

Quem redefiniu nossas forças armadas e com o consentimento de quem? Quem proclamou que nosso chefe do Estado-Maior Conjunto poderia ligar para seu homólogo comunista chinês para avisá-lo de que o presidente americano era supostamente instável? Sempre foi verdade que os generais aposentados rotineiramente rotularam seu comandante-em-chefe como um quase nazista, um Mussolini, um adepto das ferramentas de Auschwitz?

Os americanos já foram questionados se suas universidades poderiam discriminar seus filhos e filhas com base em sua raça? Como se tornou fisicamente perigoso falar a verdade no campus? De quem foi a ideia de reiniciar a segregação racial e o preconceito como “casas temáticas”, “espaços seguros” e “diversidade”? Como isso aconteceu na América?

Como um vírus cancelou a Constituição? Os bloqueios nos roubaram nossa sanidade? Ou foi a histeria acordada que acendeu nossa loucura coletiva?

Estamos começando a acordar do pesadelo de um país que não reconhecemos mais e de um golpe que não conhecíamos.

Um comentário em “VANDERLEI ZANETTI – SÃO PAULO-SP

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