Dois comentários sobre a postagem FABIO LIMA
Pablo Lopes:
Pqp, pqp, PQP!!!!
Que coisa linda!
Obrigado Peninha, obrigado Mestre Berto.
Editor Berto:
Meu caro Pablo Lopes, o mérito é todo do Peninha, colunista e especialista em música, um talentoso e dedicado pesquisador.
Eu, como editor, apenas coloco no ar o material que ele manda pra coluna dele, publicada diariamente.
É um privilégio dirigir uma página que tem um colaborador desse quilate!!!
* * *
E para abrilhantar a nossa quinta-feira, mais uma interpretação da música Abismo de Rosas, com Yamandu Costa.
Yamandu faz com as cordas do violão, o que Florbela faz com as palavras.
E pensar que a música foi composta por Américo Jacomino, o Canhoto, em 1905, aos 16 anos, por causa de uma desilusão amorosa.
Eu sabia que os poemas de Bela tinham relação com a música.
Caro colega e conterrâneo,
Pegando carona em seu comentário, dei uma parada aqui em minhas petições e recursos e me permiti um deleite: recuperei uns sonetos de Florbela e os li ao som de Yamandú/Canhoto. Bingo! as notas algo melancólicas da música têm tudo a ver com a combinação de palavras da poetisa portuguesa. Puto deleite!
Aproveitando, uma breve história pessoal carregada de arrependimento:
Anos atrás, se não me engano em uma edição da feira do livro, Yamandú veio fazer uma apresentação no teatro Pedro II.
Na época eu tinha um amigo gaúcho, Leandro, que estava estava passando uma temporada na cidade enquanto fazia um mestrado na USP. Ele me chamou para ir ao show. Porém um compromisso misturado a desinteresse me fez recusar.
Pois bem, este amigo que andava de bombachas (juro) convenceu a segurança do teatro de que pertencia ao staff de Diamandú (assim o músico é conhecido no RS) acho que o sotaque ajudou e, além de lhe franquerem a entrada, lhe cederam um camarote ao lado do palco. (quem conhece o teatro sabe do que estou falando)
Assim, perdi a oportunidade de ver Yamandú de camarote no belíssimo Pedro ll. Ah, se fosse hoje….