De início é preciso relembrar que a palavra sodalício é originária do latim – sodalicium – e que segundo os dicionários é local de convivência, camaradagem, onde se tem companhias agradáveis, se aprende e se faz amizades duradouras.
E para autenticar que este jornal é verdadeiramente uma gazeta escrotíssima, porém instrumento patriótico capaz de combater incessantemente políticos de má índole, começamos pelo cabeçalho – que tecnicamente chamamos de: Expediente – mas aqui se trata do identificatório pessoal curricular do Editor Luiz Berto Filho:
Trata-se de um cabra sério – quando está dormindo – mas se apresenta, no cotidiano, como um especialista em generalidades, “peruador” sem compromisso – a não ser quando tem que levar o filhote João à escola, pois sendo aposentado, assume, com o peito em festa e a boca a gargalhar, a missão de “transportador escolar”, aliviando as tarefas de sua dedicadíssima esposa, Aline.
Diz-se, ainda, dono de currículo “esculhambatício” e sem qualquer evidência digna de aplauso, pois se sente azeitador juramentado do eixo do sol, gosta de ensacar fumaça, inspirou uma tal “presidenta” nas várias modalidades de ensacamento automático, há anos gosta de ser fiscal de feiras e se considera renomado ex-cachacista.
Agora vamos tirar a curiosidade de muitos leitores sobre o título deste periódico: “Jornal da Besta Fubana”. Isto é lá título de jornal?!
Já li “A Mutreta”, “O Azucrinador”, !O Sombra” e até um escrotíssimo, editado pelo Sindicato dos Bancários: “A Tocha”, cujo slogan publicitário era: O que os outros jornais não veiculam A Tocha traz.
No interior do Brasil, existia uma lenda sobre a Besta Fera, uma espécie de aberração que punia os cristãos em atitudes de heresia. Alguns passaram chamar essas pessoas de Bestas Humanas, o próprio Satanás dos Infernos.
E como nosso fundador, Luiz Berto é cheio de invencionices – veja-se, a propósito, seu livro “Memorial do Mundo Novo” – e ao agrupar intelectuais para compor um jornal diário, uma especie de “gazeta vale tudo” – sendo já autor de premiadíssimo livro: “O Romance da Besta Fubana”, a gazeta tomou este nome.
Mas, entrevistando-o sobre isso, fiquei sabendo que esse nome ele aprendeu com sua avó – D. Menininha – braba que só a peste e quando Berto fazia uma trela ela gritava:
– Esse menino tá com a Besta Fubana no couro!
Por isso – disse-me Berto – desconfio que essa referência tem alguma relação com a “Besta Fera”, pois eu escutava muito os matutos falarem isso nos tempos de minha saudosa infância em Palmares.
E assim, quando resolvi criar um blog diário o título já estava pronto. Mas antes já existia meu livro: “O Romance da Besta Fubana”, premiadíssimo, tanto que fui lançá-lo na Academia Brasileira de Letras; fui receber outro prêmio em São Paulo, na União Brasileira de Escritores e até entrou na lista dos mais vendidos, em vários estados do Brasil.
Na sequência veio também o Bloco da Besta Fubana, que saia aqui no Recife, concentrando-se os carnavalescos na Praça de Casa Forte, em frente ao Bar Largura, muito conhecido; ali naquela rua que passa nos fundos da praça.
O jornal, mesmo com esse nome doido, já me deu inúmeras alegrias porque foi citado por grandes nomes da Imprensa brasileira – por exemplo: Augusto Nunes, então diretor e colunista da revista Veja, que reproduzia textos que o jornal publicava.
Isso alargou a penetração do blog, que passou a ter leitores em vários pontos do País. Recebemos muitos comentários do exterior, além de gozar do privilégio de ter colunistas de talento nas áreas da ciência, artes, letras e humorismo… e do escrotismo, pensei eu.
Sobretudo se trata de mídia atuante, como sendo uma tribuna de grande valor na defesa dos valores mais legítimos do povo brasileiro. Baixamos o cacete nos malfeitores da Nação, sem pena!
Sem falar em nossa equipe que diariamente publica as mais notáveis irreverências, vale aproveitar a deixa para ilustrar esta crônica com alguns comentários de Luiz Berto, para nós históricos:
Nos tempos em que era uma publicação séria, a revista Veja tinha dois grandes nomes entre os seus colunistas Ricardo Setti e Augusto Nunes.
Naquela época, tempos da primeira fase do JBF, os dois descobriram a existência desta gazeta escrota e, de vez em quando, citavam e indicavam matérias nossas em suas colunas naquela revista.
Clique aqui e veja uma postagem de Augusto Nunes na Veja, feita em março de 2015.
E pelos fatos ligados ao Editor e suas obras, vê-se que o Jornal da Besta Fubana é obra escrotificada, mas que só cheira, caracterizando-se como um blog que atrai as pessoas, forma grupos e constroi amizades.
E eu, ainda na categoria de leitor com sequelas da vacina escrotificante, acabei sendo aproveitado, a fim de brilhar com os demais astros do jornalismo patriótico brasileiro nesse jornal que na verdade é um sodalício de verdade!
Êita peste!
Aproveitasse a nossa conversa pra escrever este texto que me deixou muito ancho.
Cabra presepeiro!
Gratíssimo pela generosidade de sua apreciação, meu caro colunista fubânico.
Cê é meu, meu Papinha!