2 pensou em “TUDO DENTRO DOS CONFORMES

  1. Esse é o verdadeiro significado da expressão “corporativismo”.
    Taquipariu.
    Vamos lá:
    O fenômeno do corporativismo entre partidos de esquerda, judiciário e facções criminosas, é complexo e envolve fatores políticos, sociais e econômicos. Embora seja importante notar que essas generalizações nem sempre refletem a realidade de forma precisa, algumas causas potenciais podem ser discutidas:
    Fragilidade Institucional e Corrupção: A corrupção e a fragilidade das instituições democráticas são problemas recorrentes no Brasil. Em alguns casos, membros de partidos políticos, independentemente de suas ideologias, podem ter laços com organizações criminosas ou interesses econômicos que financiam campanhas e influenciam políticas públicas. O sistema político brasileiro, com partidos fragmentados e campanhas caras, pode incentivar colaborações ou conivências não transparentes.
    Preservação do Poder: O corporativismo entre partidos políticos (de esquerda ou não) e o judiciário pode ser uma forma de manter ou ampliar o poder dentro das estruturas políticas e legais. Para evitar investigações ou punições, indivíduos ou grupos podem tentar influenciar decisões judiciais ou políticas, criando uma rede de proteção mútua. Em casos extremos, isso pode levar à leniência com atividades criminosas ou desvio de recursos públicos.
    Infiltração de Facções Criminosas: As facções criminosas, como o PCC e o Comando Vermelho, têm se infiltrado em várias esferas da sociedade brasileira, inclusive na política e em instituições públicas. Elas oferecem poder financeiro e controle sobre territórios, o que pode atrair políticos de diferentes espectros, que buscam alianças informais para controlar áreas urbanas periféricas. Esse tipo de influência cria uma relação simbiótica, onde o crime organizado tem sua atuação facilitada e certos políticos obtêm votos ou controle local.
    Judiciário e suas Complexidades: O sistema judiciário brasileiro é conhecido por sua lentidão e complexidade. Embora alguns membros do judiciário possam agir de forma corporativista, seja por afinidade ideológica ou interesse pessoal, isso não implica necessariamente em conivência direta com facções criminosas. No entanto, a percepção de impunidade, aliada a decisões judiciais polêmicas, pode alimentar a sensação de que o judiciário protege elites políticas e econômicas, algumas vezes alinhadas com criminosos.
    Polarização Política e Narrativas de Controle: A polarização política no Brasil tende a exacerbar as tensões entre esquerda e direita. Certas narrativas buscam responsabilizar exclusivamente a esquerda por laços com o crime, enquanto narrativas opostas fazem o mesmo com a direita. Essa simplificação ignora a complexidade das alianças políticas que se formam em vários níveis. No entanto, a criminalização de partidos políticos e a construção de narrativas de “inimigos internos” podem ser estratégias para ganhar controle político ou justificar ações mais autoritárias.
    Populismo e Assistencialismo: Alguns partidos de esquerda no Brasil têm historicamente adotado políticas assistencialistas para se aproximar das classes mais pobres e marginalizadas, o que pode ser visto como um movimento político legítimo. No entanto, em áreas controladas por facções criminosas, essas políticas podem acabar servindo de canal de influência para os criminosos, que controlam territórios onde o Estado é ausente ou ineficaz. Assim, a proximidade entre líderes locais, facções e partidos pode ser vista como corporativismo, mas também reflete a fragilidade da presença estatal.
    Resumindo, a percepção de corporativismo entre partidos de esquerda, judiciário e facções criminosas no Brasil é alimentada por uma combinação de fatores como corrupção, preservação de poder, influência do crime organizado, e uma complexa relação entre política e justiça. Essa visão é frequentemente exacerbada por uma sociedade altamente polarizada e por narrativas que simplificam a realidade para justificar ações ou ideologias.

  2. Preso deveria perder o direito de votar durante o cumprimento da pena, é muita mordomia criar uma zona eleitoral(?) exclusiva para estes malfeitores.

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