DEU NO JORNAL

O genial Roberto Campos sabia bem o que a turma dos “heterodoxos” representava para o País:

“Ou o Brasil acaba com economistas da Unicamp ou os economistas da Unicamp acabam com o Brasil”.

* * *

A palavra “genial”, que está nessa nota aí de cima, resume com exatidão quem foi Roberto Campos.

Um cabra arretado!

Tenho aqui na minha estante os dois volumes do seu magnífico livro de memórias, A Lanterna na Popa. Cuja leitura recomendo aos leitores fubânicos. Vale a pena.

Ele está fazendo um falta danada nos dias de hoje.

O PT é um partido de trabalhadores que... Roberto Campos - Pensador

8 pensou em “TÁ FAZENDO FALTA

  1. Roberto Campos foi o economista genial que o Regime Militar de 64 colocou para comandar a economia.

    Fundou o BNDES, dentre outras coisas. Liberal que era, foi defenestrado pelo sistema e pelos milicos progressistas e positivistas.

    Colocaram em seu lugar Delfim Neto e junto dele os economistas da UNICAMP.

    São de lá; Bresser, L.G.Beluzzo (os palmeirenses amam), Mercadante, Dilma. Vou parar por aqui, que me deu vontade de cagar.

  2. Sim, faz muita falta! Alguns anos atrás li “O Mundo que Vejo e Não Desejo”. RC publicou este livro em 1976 trazendo reflexões sobre o panorama nacional e internacional da época. É impressionante como ainda é atual.
    De fato, como já disseram, desconhecer a história é estar condenado a repeti-la.

  3. Nelson Rodrigues, Roberto Campos, Paulo Francis, Chico Anisio, Mário Henrique Simosen, Sobral Pinto….quanta falta vcs fazem.
    O Brasil de hoje é um país triste.

  4. Esse sim, tinha o que hoje em dia falta a muitos que estão nos corredores do poder lá em Brasília: vergonha e caráter.

  5. Mas ainda há esperança. Temos homens da estatura moral de J R Guzzo, Augusto Nunes. Guilherme Fiuza, Adalberto Piotto, Luiz Berto e outros gigantes do pensamento contemporâneo.

  6. FRASES DO GENIAL ROBERTO CAMPOS

    “Sou chamado a responder rotineiramente a duas perguntas. A primeira é ‘haverá saída para o Brasil?’. A segunda é ‘o que fazer?’. Respondo àquela dizendo que há três saídas: o aeroporto do Galeão, o de Cumbica e o liberalismo. A resposta à segunda pergunta é aprendermos de recentes experiências alheias”;
    “Quando cheguei ao Congresso, queria fazer o bem. Hoje acho que o que dá para fazer é evitar o mal”;
    “As reformas não conseguirão piorar nosso manicômio fiscal. Mas, como dizia um engraxate da Câmara, não há perigo de melhorar.” – ao falar sobre o projeto de reforma fiscal em tramitação no Congresso Nacional, em dezembro de 1999;
    “Para as esquerdas brasileiras, o socialismo não fracassou; é apenas um sucesso mal explicado”;
    “Fui um bom profeta. Pelo menos, melhor que Marx. Ele previra o colapso do capitalismo; eu previ o contrário, o fracasso do socialismo”;
    “A chamada ‘Terceira Via’ é incompetência para praticar o capitalismo e covardia para aplicar o socialismo”;
    “Nossa Constituição é uma mistura de dicionário de utopias e regulamentação minuciosa do efêmero”;
    “Estamos ainda longe demais da riqueza atingível, e perto demais da pobreza corrigível. Minha geração falhou”;
    “A aliança Lula e Brizola é o casamento do analfabetismo com o obsoletismo”;
    “A mágica agora é o denuncismo do ‘pega corrupto’. Esquecemos as razões profundas da corrupção, a falência múltipla do Estado, obsoleto, corporativo, ocupado por interesses espúrios, cuja ineficiência tem por maiores vítimas, os pobres e indefesos”.

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