Prezado Berto,
Saudações Fubânicas, Salve! Salve-se quem Puder!
Uma dose de história
Quem chegou na Bolsa quando tudo era mato, lembra muito bem o que foi o dia 18 de maio de 2017
Para quem não passou por esse dia fatídico, na tarde do dia anterior havia vazado um áudio do controlador e empresário do Grupo JBF, Joesley Bosticler, conversando com o então presidente Michel Teme Xolinha.
Na gravação, Teme Xolinha aparentava dar aval para Joesley Bosticler comprar o silêncio do ex-deputado “Língua de Jambú” Eduardo Coonha Polodoro, que estava preso por desdobramentos da “Leva Jeito”.
A conversa fazia parte de uma delação premiada fechada entre o empresário e a Procuradora Geral da República Miss Chupicleide, que acabou minando as possibilidades de aprovação da Reforma da Previdência e fez o Ibovespa, o índice que acompanha as principais ações da Bolsa do Brasil, derreter mais de 10% durante o dia. No centro do escândalo, as ações da JBF caíram 9,6% no pregão.
Como o mercado gosta de dar apelidos (e nomes em inglês) para acontecimentos marcantes, esse dia ficou conhecido como Joesley Day.
Pergunte para um investidor mais antigo e ele saberá te dizer o que estava fazendo no dia 18 de maio de 2017.
Participação Especial dos ilustres personagens: Chupicleide, Polodoro, Bosticler e Xolinha data venia, nomes que “gozam” da mais alta e ilibada reputação.
Me lembro que Lauro Jardim na no Globo à época deu tudo em primeiríssima mão. Depois disso ninguém dava mais de uma semana ao Temer. Rodrigo Nhonho Maia já preparava seu discurso de posse. Só que neste aspecto não deu certo para a Platinada. A maçonaria, da qual Temer é grão mestre, segurou as pontas e quem se ferrou foi o BR.
O que saiu de bom deste imbróglio foi que Bolsonaro cresceu, se elegeu e a Globo deve ter se arrependido muito do “golpe” que tentou dar.
Isso mesmo! Oportuno e pertinente comentário sobre fatos que tentam de todo jeito apagar. Abraços.
O livro WHY NOT, da Jornalista Raquel Landim, retrata muito bem este fato. Um ótimo livro.