Na pequena cidade do sertão,
Zé Tibúrcio, ao voltar duma viagem,
Encontrava na frente da garagem
Uma moto, um chevette, um caminhão.
Sem poder adentrar com seu fuscão,
Procurava, por toda vizinhança,
O vivente que travava a esperança
Do direito de ir e vir do cidadão.
Muitas vezes, com raiva, discutiu,
Já cansado de brigas decidiu
Ordenando ao pintor Chico Preá:
– Pinte a rua do jeito que preciso!
E depois que José pintou o piso
Nunca mais ninguém quis pisar por lá!
Kkkkkkkk . Cabra bom inteligência é isso
kkkkkkkkk… Bom demais, poeta Wellington Vicente!
Adorei a perspicácia do soneto!
Um abraço.
Agradeço aos comentários, meus amigos. Abraço a todos!