Imensa é a solidão que vem das matas
E aquela que se estende nas planuras!
A que provém do céu, lá nas alturas,
Ou que murmura, além, entre cascatas!
Aquela que contorna e envolve os rios
E vai pousar, tranquila sobre os lagos!
Que a brisa traz às praias, entre afagos,
A nos tornar mais tristes, mais vazios…
Grande, demais, é a solidão do mar!
Da tarde que desmaia a soluçar,
Buscando no horizonte seu jazigo!
Mas, a maior, a solidão mais triste!
A mais profunda solidão que existe,
Não vaga por aí… Mora comigo!
Colaboração de Pedro Malta