ROQUE NUNES – AI, QUE PREGUIÇA!

A guabirutagem più grassa que está sacudindo a nação caeté nessas duas últimas semanas, fortalece a minha convicção de que, a melhor saída para nós, é pedir de volta as contas, espelhos, balangandans e as outras quinquilharias que demos aos índios, arrumarmos nossos sapicuás e voltar para a Guiana Brasileira, esse enclave que está no fim da Europa, ou começo, dependendo do ponto de vista que se vê.

Não está dando mais certo. Quem, em sã consciência acreditou que a volta da quadrilha ao poder, depois de apeada pelo povo, iria ser diferente? Iria resultar em outras soluções que favoreceria todos os Ñambiquaras em suas tabas, em seus roçados e plantações de macaxeira? Quem, por Deus, quem? Até mesmo os doidos com laudo sabiam que do desastre a acontecer, mas nosso espírito caeté, pronto para devorar até as articulações do Sardinha, buscou o desastre, o abismo, o fundo do poço. Salomão, o sábio rei de Israel já dizia: abyssum abyssus invocat!, ou seja, um abismo chama outro abismo.

Porém, se ainda houver um Tupinambá com alguma decência nas fuças deve propor: vamos seguir o dinheiro. Sempre ele. Dinheiro é igual a gato na sala, sempre deixa o rabo de fora. A pergunta que não quer calar é: quem é o maior beneficiário de toda essa ladroagem com o dinheiro de velhinhos aposentados? Gente indefesa, muitas vezes impossibilitadas de assinar o próprio nome, analfabetos, ou com pouca instrução? Foram essas pessoas a vítimas de uma quadrilha que envergonham o PCC, o Comando Vermelho e a Família do Norte. Não sou especialista, mas uma coisa eu garanto, até essas organizações voltadas ao crime têm ética e não assaltariam velhinhos indefesos. Mas o PT e seus satélites fizeram.

Um conselho à Polícia Federal. Sigam o rastro do dinheiro, sigam essa trilha, que igual a trilha de lesma é brilhante à luz do sol e veremos quem é o beneficiário último dessa roubalheira asquerosa feita, mais uma vez neste país de desgraçados analfabetos, mantidos acorrentados na ignorância, no analfabetismo, na pobreza, na indigência, para que aqueles que dizem defender os mais fracos, oprimidos e miseráveis possam assaltar, rapinar, comer a carne, roer e chupar os ossos dessa parcela da população.

Mais não digo porque quero manter o meu réu primário intacto até o final do ano, mas todos os indícios apontam para nove digitais de duas mãos que comanda esta nau dos incensados tentando atravessar o estreito de Drake. Sigam o rastro do dinheiro. Não é coincidência que os administradores desse mega roubo são ligados a guabirus de pelagem grossa, barriga gorda e dentes afiados. Se desta vez o guabiru-mor dessa malta não bamburrar com tanto bilhões, então cairemos na lenda indu da caveira que só se saciou quando um bocado de terra foi posto em sua boca.

Tô desanimado, enraivecido. Meu espírito caeté já está pintado para a guerra com a borduna, o arco, as flechas e o espeto nas mãos. Porém, não acredito que sobrará algum pedaço desse Sardinha para “mim comer”. A rataria está nos postos chaves de comando desta infeliz e amaldiçoada nação. Só nos resta ir embora. Índio, volte para a mata, português, volte para a terra, negro, volte para a África. Isto aqui não deu certo, não dará certo. É uma nação maldita desde sua essência. Para quê insistir em continuar no inferno, se temos, ainda a possibilidade do paraíso?

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