Muito se falou ontem aqui mesmo no JBF sobre a intimação feita a Bolsonaro estando ele na UTI.
Indignação geral. Difícil estava entender como e com autorização de quem a “oficiada” chegou até Bolsonaro. Neste vídeo obtive a resposta. Ela foi autorizada pelos médicos e, no meu entender, Bolsonaro foi avisado e resolveram usar a situação de forma política.
Alguns entendem como ponto (vários aliás) para Bolsonaro. Será? Será que usar a sua condição de saúde transformando-a em “Manchete” está correto? Sou, digamos, bolsonarista mas não tenho o costume de passar a mão na cabeça e chamar de coitadinho quem se propõe a fazer uso de uma condição de saúde para obter “vantagem”. Seja ela qual for. Armaram um teatro. Simples assim.
O absolutamente correto seria manter o foco na recuperação do paciente. Sem visitas (que foram proibidas e estão acontecendo), sem jogo político, sem entrevistas, sem lives, etc, etc, etc.
Uma UTI não pode ser usada como “gabinete”.
Simples assim.
Quem vai fazer frente ao estado não é o paciente. São os advogados que também, juntamente com os médicos, (e o paciente), autorizaram a entrada da “oficiada”. Show midiático SIM. Nada disso poderia ter acontecido e/ou ser autorizado.
Pela primeira vez vejo o jurídico do Bolsonaro dar um tiro no pé. Ponto. Ponto final.
Cara Schiirley, quando a coisa fedeu, no dia seguinte um tal “Sindicato de Oficiais de Justiça”, correu em auxílio do Xande por via da Oficial de Justiça que levou a intimação para assinar.
Como são um bando de energúmenos, resolveram lacrar chamando a muié de “oficiala”.
Entendeu? Assim policial mulher fica sendo policiala.
Quanto ao fato de permitirem a entrada, as imagens percorreram o Brasil e o mundo. Repercutiram muito, este é o lado positivo.
Ahn, mais ele piorou depois disso. Havia riscos e Bolsonaro sempre se achou invencível. O que eu vi no ano passado aqui em Rib. Preto na última Agrishow, deu para sentir dó dele. No RN deve ter sido muito pior a exposição a calor, chuva, apertos, ficar sem comer, sem dormir, sem cagar, viajando de lá para cá e vice versa. Eu, que sou um pouco mais novo e não sofri facada, aguentaria.