O ministro de Direitos Humanos, Silvio Almeida, terá de explicar na Câmara sua participação no desfile da escola de samba Vai Vai, de São Paulo, investigada por ligações a facções criminosas como o “PCC”.
Na investigação, a Vai Vai teve um diretor preso.
O autor da convocação, deputado Paulo Bilynskyj (PL-SP), lembrou que Almeida é o mesmo ministro que patrocinou a participação da chamada Dama do Tráfico em evento de Brasília, “o mesmo que nada fez contra a morte de policiais”.
Bilynskyj está convencido de que essa “é mais uma demonstração da preferência do governo Lula pelo crime organizado”.
Ala da escola Vai Vai retratou policiais como “demônios” e exibiu outros adereços, como mestre sala e a porta-bandeira vestidos de presidiários.
Almeida desfilou com o delinquente que incendiou a escultura de Borba Gato, em uma alegoria que exaltou o crime contra o patrimônio público.
Paulo Galo, homem que vandalizou a estátua do bandeirante Borba Gato, foi convidado para desfilar ao lado do ministro dos Direitos Humanos de Lula, Silvio Almeida.
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O ministro petralha não tem que explicar nada.
Ele estava no lugar certo: entre amigos e camaradas que pensam igual a ele.
Desfilou numa escola que, segundo a nota aí de cima, é investigada por ligações criminosas com o PCC.
Esse sujeito é o homem certo no lugar certo: Ministro de Direitos Humanos do governo de Lula, o ladrão descondenado.
Coerentemente, sua insolência reconheceu os direitos dos manos desfilando entre eles no carnaval.
Calma, gente. Será que ele só estava lá porque iria tocar um tambor ou porque era namorado de alguèm?