A PALAVRA DO EDITOR

O homem exerce uma série de atividades. Uma delas, e de extrema importância, é o trabalho. Labuta que é dividida em tarefas criativas ou produtivas. Então, para compensar as horas dedicadas ao trabalho, o empregado é recompensado com um bônus, chamado salário. Muitas vezes, com o valor mínimo necessário para a pessoa sobreviver na base do sacrifício.

Salário, pois, é a remuneração paga pelo serviço. Dependendo da atividade, o pagamento pode ser feito de três maneiras. Por mês, por hora ou por tarefa.

Com o dinheiro ganho no exercício da profissão, o homem sobrevive. Garante a alimentação, moradia, educação, transporte, plano de saúde, higiene, vestuário, aluguel, pagamento de contas, previdência e lazer para se divertir nas horas vagas. A alimentação no Brasil, tem o maior peso, leva quase a metade do salário do trabalhador médio.

Antes da invenção da moeda, o pagamento do salário era feito com mercadorias. Em vez de salário, o trabalhador recebia um animal, como carneiro, porco, às vezes peles ou então sal. Além de dar sabor e conservar a comida, o sal auxilia na saúde. Então, da palavra sal, surgiu salário.

Na Roma antiga, era costume os soldados serem pagos com uma porção de sal. A utilização do sal como pagamento de um trabalho, surgiu depois do homem descobrir a importância da substância.

Todavia, até o século 14, o pagamento do trabalho tinha outra conotação. Os servos, para receber proteção e garantir o sustento, trabalhavam para os nobres que lhes compensavam com parte da produção colhida em suas terras. O esquema funcionou até o sistema feudal enfraquecer.

Foi com o capitalismo que o salário assumiu o seu verdadeiro significado. Tornou-se o único modo de remunerar a mão de obra. Esquema atotado até a atualidade.

A condição para uma pessoa viver bem, manter as contas equilibradas, mas sem luxo, é receber um bom salário.

É evidente que o salário varia de país para país. Na maioria dos países europeus, o salário vigente é alto. A economia é rica e a qualificação da mão de obra, excelente. Pela ordem, os melhores salários são pagos na Austrália, Luxemburgo, apesar da tradição ruralista, Holanda, Bélgica, Alemanha França e Reino Unido. Na América, o maior salário é pago nos Estados Unidos.

Um dos principais motivos para países pagarem altos salários é o fato de salário representar riqueza e quanto melhor a distribuição, maior é a circulação da riqueza. Enfim, a sensatez prevalece. Faz justiça.

Outra razão para o salário ser alto é a mínima interferência do Estado na iniciativa privada. Não é à toa que os EUA possuem 134 grandes empresas como as maiorais do mundo. Enquanto no Brasil só existem 6 empresas gigantes. Três são bancos, além da Petrobrás, da Vale e de outra menos expressiva.

Todavia, existem outras razões para influenciar o pagamento de altos salários em determinados países. Desenvolvimento econômico, alta escolaridade, excelente qualificação profissional, talentos, bom índice de produtividade, moderna tecnologia, comércio livre, menos impostos, alto retorno da arrecadação para a sociedade.

No lado contrário, os países que se destacam como os pagadores dos menores salários no mundo são México, Brasil e Haiti, dentre outros.

Os motivos que fazem determinados países pagar baixos salários e aceitar a exploração do trabalhador pelas empresas. A lógica relata o pequeno desenvolvimento, a pobreza econômica, a baixa produtividade, o reduzido grau de escolaridade, os pequenos investimentos estrangeiros, a pouca eficiência produtiva, mão de obra desqualificada, altíssima interferência estatal, rígidas leis trabalhistas e desequilibrada concorrência,

No Brasil, um fato comum são as diferenças salariais. Às vezes, dois funcionários exercendo a mesma tarefa e com nível de qualificação e experiência idênticos, ganham salários desiguais. São vítimas de discriminação salarial.

O caso mais comum é o gênero sexual. A mulher, de cara, sempre leva desvantagem. Geralmente, ganha menos do que o homem.

No entanto, existem outros fatores que reforçam a discriminação salarial. A idade, a habilitação profissional, a fraqueza do setor empresarial, a tímida condição da empresa e quando ocorre arrocho salarial intencional. . Isto é, quando os reajustes salariais não repõem a inflação. Existem muitos acordos salariais condenados. Significa que a força mais poderosa esmaga a mais fraca a da categoria dos empregados.

O fenômeno acontece constantemente no Brasil. No entanto, foi de amargar. Durante o regime militar e no governo de José Sarney, em 1985. Nessas duas ocasiões, o salário mínimo perdeu cerca de 50% de seu valor real. Os salários acima do salário mínimo também perderam poder de compra.

São três os fatores que provocam achatamento salarial. Através de acordos mal planejados, pela inflação e pele demissão. Quando a empresa demite o funcionário antigo para admitir um novato no mesmo setor com o propósito de substituir o salário mais alto pelo menor.

A ocorrência é tão perniciosa que também atinge e prejudica a economia do país, pois, além de derrubar o poder aquisitivo do cidadão, embaralha todos os setores produtivos. Indústria, comércio, serviços, construção civil e agricultura.

Na faixa dos maiores salários, os registros mostram a decadência da remuneração ao empregado. As categorias mais atingidas com arrocho salarial são a de petroleiros, médicos, bancários, professores e de engenheiros.

O salário mínimo é tão baixo no Brasil porque o governo utiliza este mecanismo para conter a inflação, não para distribuir renda.

11 pensou em “SALÁRIO

  1. Prezado Carlos Ivan,

    Desculpe-me pela sinceridade mas…Fazia muito tempo que eu não me deparava com um festival de platitudes e de distorções da realidade como este com que acabas de nos brindar.

    Prezado amigo! Se conselho fosse bom, não se dava. VENDIA! Mesmo assim, vou lhe dar um e de graça:

    Procure outro tema para expressar sua visão do mundo. Você, como economista, faz uma excelente dupla com o nosso amigo Goiano. Sua praia deve ser outra bem diferente.

  2. Um salário para o trabalhador e outro para o governo e outras justificativas.
    Imposto de renda a partir de salários bem baixos. Pouca escolaridade. Concorrência dos informais. É mole?

  3. Pingback: COLUNISTAS FUBÂNICOS SÃO GENTIS E EDUCADOS | JORNAL DA BESTA FUBANA

  4. Eu não entendo que o salário baixo controla inflação. De acordo com Phillips, cuja curva é bastante conhecida na economia, existe uma relação contrária entre inflação e desemprego, então uma forma de controlar a inflação é aumentando o desemprego. Salário alto também não indica, necessariamente, crescimento econômico, porque parte da renda é poupada, então ele pode representar uma mera acumulação de riqueza. Salário só gera inflação quanto for maior do que a produtividade marginal. O que há no Brasil é uma, injusta, oneração que faz um trabalhador custar o dobro do que se paga a ele. Tem-se um pelo preço de dois.

  5. Pois é ……

    Não vou perder meu tempo em comentar …..
    Nossos fubânicos já resumiram o que foi este disparate

    Aii… como é burro …….. Dá zero pra ele ……..!!!!

    PS: Não sou economista mas tenho um mínimo, de escolaridade e bom senso …..

    • Caro Arthur Tavares agradeço a sinceridade da crítica. Vou procurar melhorar a escolaridade para deixar de ser burro, não tirar novos zeros e evitar escrever tolices. para não aborrecer ninguém. Mas, tem um detalhe: a liberdade de expressão é livre neste país. Sabia?.

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