Dedicado ao meu amigo de infância Marcos de Totinha, patrimônio humano da nossa terra
Foto enviada por @luciaspeedwoman
Tua guitarra não tem braço, não faz solo,
Não tem casas, não tem trastes, nem pestana,
É sem corpo, sem escudo, mas se flana
Escorada no teu peito, em teu colo.
Se tu dizes “este som eu desenrolo”
Com certeza tua mente em melodia
Faz um solo de perfeita harmonia
Sonho acorde musical, de som divino
Dedilhado desde os tempos de menino
Na guitarra da inocência e da alegria.
Se há quem ouça nesse som uma heresia
Paradoxo da inocência contra fatos
E preferem te julgar por certos atos
Eu escolho te ouvir na apostasia.
Tua guitarra imaginária apenas guia
Os teus passos e compassos inocentes
Se teus solos não se fazem tão presentes
Certamente os teus sons contêm pureza
Da tua alma recheada de beleza
E das dores que eu sei ainda sentes.
Toca um rock, meu amigo, em tua mente fértil.
Bela homenagem, mas senti falta de um vídeo.
Marcos é patrimônio humano da nossa terra.
Um mito urbano vivo.
de Totinha e de Ritinha traçando versos e melodias no imaginário (…) E preferem te julgar por certos atos…
Injulgável e inimputável poeta a desafiar a vastadidão da mente.
Lá por Desengano havia um “igualinho”. Um dia uma nave espacial em passagem por aquelas bandas o levou. Certamente virão buscar o “de Miúdo”. Que incluam a bordo um tal Sancho, que destas terras não é não…
Pois é, Sancho.
Marcos virou lenda viva. Muita gente teme o cara. E o cara só faz mal a ele mesmo.