Chegado ao fim das Olimpíadas de Paris 2024, uma questão preocupa os meios sociais brasileiros: Por que o Brasil se situa tão mediocremente no Quadro Final das Premiações Olímpicas, sendo uma país continental que deveria ostentar um alto nível atlético?
Lamentavelmente, estamos sendo vitimados por uma estupenda crise educacional, onde se multiplicam os vaidéticos, os incultos, os egolátricos, as bundolatrias, os fundamentalismos, os ruminantes, os que nada entendem de resiliência existencial, os racismos, os feminicídios, os antissemitismos, os populismos liberaloides, potencializando um nível crescente de incivilidade generalizada, de preocupante futuro, acrescida por uma emigração crescente de brasileiros em busca de outros países. Para não falar das comercializações de drogas e armas que agridem a moral social e os bons costumes, com urbanas áreas de poucos sobrados e muitos cortiços.
As quatro pequenas histórias, abaixo, merecem reflexão nunca individual. Elas retratam circunstâncias diferenciadas, onde são confrontados pensares de ontem e consciências de hoje.
a. Um pequeno agricultor adquiriu, depois de um esforço concentrado de vários anos, um terreno cheio de mato e pedregulho. Com um esforço incomum, transformou o terreno árido em uma bela lavoura. Um dia, recebendo a visita de um compadre, que exclamou:
– Amigo, como Deus foi bom procê. Você e Deus produziram uma bela lavoura!!
– Verdade, respondeu o agricultor. Mas você precisava ver o tamanho do matagal no tempo em que Deus cuidava sozinho desse terreno!!
b. Numa aula mata-saudades, acompanhada de muita água-de-coco, um professor narrava a contratação dos serviços de uma profissional do lar. Entrevistando uma delas e solicitando as suas pretensões salariais, ouviu singular resposta:
– Depende. Se for para trabalhar com penso é mais caro. Se for para trabalhar sem penso é mais barato.
Diante do atordoamento causado, a explicação convincente:
– Se o senhor quiser que eu pense como administrar o cotidiano da sua casa é um salário. Mas se o senhor quiser apenas que eu cumpra as suas ordens, o salário será bem menor.
c. Um endinheirado nordestino, travestido de empreendedor, resolveu observar o milagre japonês no seu endereço de origem, no outro lado do mundo. Comprou passagem ida-e-volta, conseguiu a companhia de um alguém que dominava inglês e partiu lampeiro que só para visitar o berço do sol. Após os desembaraços alfandegários, anunciou seu maior desejo: conhecer, no Japão, um Mestre Zen, desses tidos e havidos como um danado-de-bom na sabedoria. E um Mestre Zen, posto à sua inteira disposição, foi uma cortesia nipônica de primeira hora.
Apresentado ao Mestre Zen, as inevitáveis perguntas abobadas aconteceram, as lógicas menosprezadas. De repente, o Mestre Zen, já com o estômago bem embrulhado, resolveu tomar a iniciativa:
– Você sabe muitas coisas, não é?
– Percebe-se, Mestre?
Sorriso sibilino, todo já análise feita, o Mestre retornou:
– Estou disposto a lhe testar, o amigo concorda?
Peito estufado, sem pestanejar, externou um – Como não, caríssimo Mestre! E com um acréscimo atrevido: – Pode perguntar o que quiser.
O diálogo foi assim, como me contaram:
– O amigo sabe onde está neste momento?
– Claro que sei, Mestre. Estamos num lindo bosque.
– E onde está este bosque?
– Ora, caro Mestre, no Japão.
– E onde está o Japão?
– No nosso planeta Terra, Mestre, com certeza.
– E onde está o nosso planeta?
– Ora, Mestre… No Universo!
– E onde está o Universo, caríssimo brasileiro?
O atordoamento foi pra ninguém botar defeito. O suor principiava a correr, sovaco abaixo. Mas a resposta não tardou:
– Na verdade, caríssimo Mestre, eu realmente não sei.
A ponderação penúltima aconteceu:
– Veja só, o amigo nem sabe onde está e acha que já sabe muito. O amigo ainda tem muito que aprender.
Com muito raivoso, o “notável” brasileiro rebateu sem as conveniências de um bom relacionamento:
– Qual é a sua, Mestre, pois até mesmo o senhor não sabe a resposta correta!
O xeque-mate até hoje não se desinstalou da cuca do endinheirado brasileiro:
– Pois esta é a nossa diferença, amigo caríssimo. Minha ignorância é baseada em meu entendimento, enquanto o seu entendimento é baseado em sua ignorância. Sou um tolo de bom humor, enquanto você é um sério muitíssimo idiota.
Urge uma CNCI – Campanha Nacional pela Cidadania Integral envolvendo TODOS os setores, públicos, empresariais, militares e religiosos, favorecendo a defenestração definitiva do atual NMB – Nível Mediocral Brasleiro, a começar por uma sólida Educação Crítica Básica através de uma reestruturação urgente dos Cursos de Pedagogia do Ensino Superior, atualmente em plena falência instrucional.
Quase todos os medalhistas do Brasil, especialmente no atletismo, têm formação militqar.
As Escolas Cívico Militares são um estímulo à prática de esportes competitivos na base.
Bastaria ver quem é contra as ECIM para deduzir onde está o atraso do nosso atletismo.