Leandro Ruschel
Nayib Bukele conquistou a reeleição em El Salvador com 87% dos votos, sem alegações de fraude, o que representa uma chancela esmagadora de seu trabalho.
De fato, ele tem o apoio do povo.
Seu principal feito foi acabar com a criminalidade no país, que chegou a ser o mais violento do mundo, com 110 homicídios por 100 mil habitantes.
Hoje, esse número está em 2,4 por 100 mil, em linha com a taxa do Canadá, a menor de todo continente americano.
Bukele resolveu o problema da forma mais óbvia possível: construindo cadeias e prendendo os bandidos, através da declaração de um estado de emergência que limita os direitos dos vagabundos.
A esquerda odeia Bukele porque ele mostra que é possível resolver a questão da criminalidade por meio de uma decisão política. Quando perguntado sobre a situação brasileira, Bukele afirmou que o problema de alguns políticos é que são sócios dos criminosos, e por isso não têm interesse em combatê-los.
Infelizmente, a situação brasileira é simetricamente inversa à de El Salvador: enquanto no pequeno país da América Central foram os bandidos que perderam direitos, no Brasil, os direitos básicos foram retirados dos cidadãos honestos, que hoje são submetidos não só à violência diária, mas também à censura, perseguição e até prisão, enquanto os bandidos estão livres.
Segundo a Grobo, “especialistas” dizem que a reeleição do Bukele foi inconstitucional.
Criticam também o estado de exceção e a limitação dos direitos dos manos. Este é o caminho que o Brasil deveria ter seguido, mas o Sistema barrou.
– Aihn, mas Bolsonaro não quis fazer isso que Bukele está fazendo em El Salvador, diriam alguns “isentistas” ou patatistas.
El Salvador é um pouco menor que Sergipe com 3 vezes a sua população, um PIB semelhante.
Não dá para comparar com o Brasil, mas o exemplo foi dado.
Por isso o Sistema tremeu.