RODRIGO CONSTANTINO

voto impresso - manifestações

Em agosto de 2021, manifestantes foram às ruas pedir o voto impresso para fins de auditagem em todo o país

O assunto das urnas eletrônicas virou tabu no Brasil por imposição autoritária do STF, mas o povo não pode aceitar um absurdo desses. Que o país está se tornando uma ditadura abjeta, isso ninguém mais pode negar. Mas o sistema ainda não transformou o Brasil numa Venezuela, ainda que esteja em vias de fazê-lo. Para impedir destino tão trágico, o povo precisa se unir e reagir.

Voltar a ocupar as ruas é uma necessidade nesse cenário. E não só as ruas de Copacabana! Todo poder emana do povo. Não podemos esquecer disso. As ruas são nossas, do povo brasileiro. E cada cidadão é livre para se manifestar como quiser. Temos jornalistas censurados, presos políticos, perseguição implacável a conservadores, e reverter isso é a prioridade, não desgastar Lula de olho em 2026. Até porque não há garantias de uma eleição minimamente justa.

Em 2022 isso já ficou claro. O TSE foi totalmente partidário, protegeu Lula, impediu jornais centenários como a Gazeta do Povo de lembrar dos elos entre o petista e ditadores comunistas, perseguiu a Jovem Pan e no final de tudo ainda se vangloriou do resultado na fala inesquecível (e criminosa) de Barroso: “Nós derrotamos o bolsonarismo”. O mesmo Barroso também se gabou de ter impedido o “retrocesso” do voto impresso.

Pois bem: a Alemanha acaba de dar vitória ao candidato de direita, sendo que o partido nacionalista conservador teve seu maior crescimento e ficou em segundo lugar. Tudo isso em voto de papel, sem usar urnas eletrônicas, vale notar! Elon Musk resgatou uma postagem sua de outubro de 2024 sobre o assunto:

Digo isso como um tecnólogo que gosta de tecnologia e gosta de computadores: não deveríamos ter computadores para apuração de votos. É muito fácil hackear um computador. Eu sei como hackear um computador. O software governamental é a coisa mais fácil de hackear, não é o melhor software. Na minha opinião, deveríamos ter apenas cédulas de papel. Deveria ser uma votação presencial com identificação, fim da história.

Talvez o STF tupiniquim resolva colocar Elon Musk em mais um inquérito, desta vez por Fake News. Afinal, Barroso disse que as urnas eletrônicas brasileiras, “orgulho nacional”, são invioláveis! Só porque Musk fez foguete dar marcha ré, produziu o carro elétrico mais eficiente do mundo, está desenvolvendo um chip cerebral para fazer cego enxergar, e apresentou o Grok, a Inteligência Artificial mais bizarra de todas, ele acha que sabe mais de tecnologia do que o nosso Rousseau de Vassouras?

Em suma, não podemos aceitar passivamente essa espiral de silêncio sobre tema tão sensível. Se os países mais ricos e desenvolvidos do planeta evitam urnas eletrônicas como as brasileiras, isso tem um bom motivo, que claramente não passa por falta de capacidade tecnológica. Ou voltamos a ocupar as ruas do país todo pedindo a soltura dos presos políticos, o fim da censura e eleições transparentes, ou os verdadeiros golpistas vão mesmo se perpetuar no poder, o que é diferente de vencer eleições…

2 pensou em “PRECISAMOS VOLTAR A FALAR DAS URNAS NAS RUAS

  1. Por falta de tempo confesso que ainda não li o artigo. Mas já adianto, precisamos do voto impresso urgente. Pelo menos para presidente da república.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *