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Leandro Ruschel

Ministro não quer “conclusões apressadas” sobre a aguda piora do Brasil num ranking internacional de corrupção

Em questão de três anos, a justiça brasileira anulou as condenações de quase todos envolvidos no maior escândalo de corrupção da história, evidenciando pela Lava Jato.

Sérgio Cabral, por exemplo, símbolo da corrupção, condenado a 390 anos de prisão por diversos crimes está livre, leve e solto nas ruas do Rio, trabalhando na sua nova carreira de influencer. Ele conta com a anulação das suas condenações.

Mais que isso, a cúpula da justiça operou abertamente para deixar livre o caminho para presidência do condenado por corrupção e lavagem de dinheiro no esquema, e posteriormente descondenado, Lula.

“Derrotamos o bolsonarismo”, disse o atual presidente do tribunal constitucional. Para não sobrar dúvidas, outro ministro disse: “se hoje nós temos a eleição do presidente Lula, isso se deveu a uma decisão do Supremo”.

Ao assumir o cargo, o descondenado prontamente apontou seu advogado pessoal para o Supremo.

Recentemente, as multas bilionárias de uma das empresas que confessou as propinas pagas foram suspensas pelo mesmo tribunal. Outras empresas que confessaram crimes também suspenderam o pagamento de multas, esperando serem agraciadas com decisões parecidas.

Mesmo diante do cenário, o ministro Gilmar Mendes foi ontem às redes sociais afirmar que é preciso “ver com cautela” a queda do Brasil no ranking de corrupção da Transparência Internacional, para não chegar a “conclusões apressadas”.

Ora, não é preciso de ranking algum para entender o que está acontecendo no Brasil.

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