RODRIGO CONSTANTINO

Condenaram Bolsonaro faz tempo. Querem ele humilhado, inelegível, preso, carta fora do baralho e esquecido pelo povo – o mesmo que gritava “mito” com frequência. Para executar o plano era preciso, porém, ter alguma narrativa mais consistente, encontrar alguma coisa que pudesse parecer com crime. O veredito já fora dado há tempos, e aí partiram em busca de alguma coisa – qualquer coisa.

Não custa lembrar que a apreensão do celular de Mauro Cid se deu por conta de suspeita de adulteração num cartão de vacina de Covid. Pescaria probatória, “Fish Expedition”: define o alvo e sai em busca de alguma coisa. Primeiro se tem o “criminoso” e só depois se tenta encontrar o crime. Quando digo “condenaram” Bolsonaro e o bolsonarismo, falo de jornalistas e representantes do “sistema”.

Basta ver a empolgação incontida com que muitos jornalistas dão as notícias sobre os “avanços” das investigações, e comemoram uma eventual prisão de Jair Bolsonaro. São os mesmos que nem querem mais saber quem é Lula e o que ele anda fazendo no governo. Fecham os olhos para todos os absurdos, para a volta dos velhos esquemas, para os sinais de uma economia capenga.

A obsessão dessa gente é com Bolsonaro, e precisam dele rifado, destruído. Determinam quebra de sigilo bancário da sua esposa, que diz: “bastava ter pedido”. Estão com sangue nos olhos, com faca na garganta, e querem de qualquer forma pintar o “genocida” como um corrupto, para assim se sentirem menos culpados (os que não são completos psicopatas) por terem feito o L. Eles necessitam manter a narrativa de que “salvaram a democracia”, ajudando o ladrão a voltar à cena do crime, como disse Alckmin. O mesmo que se inspira nos piores ditadores do continente…

É tudo tão patético, farsesco e indecente que não faz mais qualquer sentido separar isso em direita e esquerda. Paula Schmitt, uma das poucas jornalistas sérias que restaram no país, e de esquerda, foi quem resumiu bem o quadro atual: “Esquece esquerda, direita, centro. O mundo hoje é muito mais claramente dividido entre outros 3 tipos: os canalhas que enganam, os trouxas que acreditam, e os inconformados que já entenderam a sacanagem toda”.

Infelizmente, há canalha em demasia no Brasil. E trouxa também, gente alienada, iludida, boba. Mas como os que já entenderam a trama toda ainda são uma quantidade imensa de patriotas atentos, resta aos canalhas intensificar a perseguição, impor a censura, intimidar os formadores de opinião. Não é suficiente todo o trabalho de assessoria de recebem da velha imprensa, muito bem paga para isso. Não está bastando para convencer o povo. Por isso não vamos ter alívio na ditadura em curso no país tão cedo: o povo se recusa a cair na ladainha desses canalhas!

5 pensou em “OS TRÊS TIPOS DE PESSOA

  1. Isto não e so obsessão. E medo do Bolsonaro ou outro representante da direita voltar ao poder e levantar o tapete do petismo pra mostrar a podridão do sistema .
    E se alguem da direita voltar esqueca este ladainha de jogar dentro das quatros linhas. Nao tem nem mais campo de jogo. E area de guerra daqui pra frente

  2. Aqui no nordeste temos um ditado, é como canto da perua, de pior a pior. Triste mas é o que espera a classe honesta e trabalhadora dessa pocilga que tornou-se nosso pais, não foi por falta de aviso lá atrás, o presidente Bolsonaro avisou, vi várias vezes.

  3. Três tipos de pessoas e uma democracia relativa. A falta de ética é o caldo dessa sopa que já foi preparada com gosto ruim. A gestão dessa cozinha não é baseada em resultado, pois os pratos são de sabores conhecidos. A gestão é por comitês, afinal é tanta gente defendendo a democracia que só uma cadeira em algum comitê que nada produz é que é a sobremesa dos famélicos do poder.
    Três tipos de pessoas e uma democracia relativa em um país rico que trota e não sai do lugar. Aliás, está sendo aplaudido o retorno da censura (alguém consegue imaginar se o governo militar tivesse proibido o Chico Buaque de divulgar as músicas e de receber dinheiro por elas?), o retorno de presos por opinião e o ganho de verbas públicas para analisar as mesmas verbas públicas?
    Três tipos de pessoas que são as colunas carcomidas por cupins de uma democracia relativa.

  4. Pingback: DEMOCRACIA RELATIVA | JORNAL DA BESTA FUBANA

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