O carrossel dos cavalinhos
O carnaval passou. Acabou. Agora, só no ano que vem.
O que está por vir é a Semana Santa – dias em que os hipócritas fingem “guardar tradições” – sem se darem conta que Deus não dorme, nem é cego.
É bom entender o significado da palavra “justo”.
O que não passou, tampouco diminuiu foi a mistura da alegria de ter tido uma infância saudável, obedecendo aos pais que, até então, arbitravam as vidas dos filhos. Diferente dos dias atuais, tempos em que os reclamantes estão sentados nos sofás das salas e os destinos dos rebentos estão entregues aos Conselheiros Tutelares. Quase todos de procedência e orientação duvidosas.
Ei, pera aí!
Eu não vou conseguir consertar o mundo, nem a vida de ninguém. Assim, melhor reviver os bons tempos das noites ingênuas vividas nos parques de diversões – que os pais levavam seus filhos como “premiação” pelo bom comportamento em casa, ou, pelas boas notas conquistadas nos bancos escolares.
Os carrinhos bate-bate que dispensavam habilitação
Quando não existiam os “play-grounds” da vida, e sequer se sonhava na construção desenfreada dos shoppings centers, os pais levavam os filhos aos parques. Aos parques de diversões montados sempre nas áreas das igrejas católicas, onde os festejos em homenagem aos padroeiros aconteciam uma vez por ano.
Fora disso, sobravam os parques botânicos com seus zoológicos, com animais então desconhecidos da maioria dos visitantes; e as vesperais dos circos que, temporariamente, se instalavam nas cidades.
Nos festejos religiosos, o que merecia preferência da meninada eram o carrossel, a roda gigante, o carrinho bate-bate, e os barcos de balanços. Nos fins de semana, filas enormes se formavam na compra de fichas que garantiam o acesso a esses brinquedos.
E a gente brincava!
E a gente se alegrava!
E a gente se divertia, como se não houvesse o amanhã para voltarmos aos bancos escolares.
A gente era feliz, e era esse o laço que nos unia mais aos nossos pais. Diferente de hoje, tempo em que os pais estão “sempre ocupados” – sentados, bebendo cervejas em rodas de amigos.
Não há tempo disponível para os filhos.
RESUMO: Crianças (meninos e meninas) “homossexualizadas” permissíveis ao consumo de drogas, rebeldes, que nos permitem o atrevimento de culparmos as escolas (quando sabemos que isso tudo é parte da educação familiar – e isso só pode acontecer nos lares) e os governantes.
Precisamos ter coragem de assumir nossas culpas.
Nós falhamos!
Construímos nossas casas com muros altos, enchemos de câmeras, gradeamos, transformamos nossas residências em verdadeiras fortalezas com ares de “Guantânamo”, mas, quando temos direito de exercer nossa cidadania para mudarmos tudo, votamos no 13!
Votamos????? Só se foi você.
Quem “elegeu” essa corja de bandidos foi as urnas manipuladas do Xandão et caterva,
Adonis, obrigado pelo comentário. Eu votei. Não sei você. Agora, não posso afirmar que meu voto,no 22, foi contabilizado da forma como votei. Parceiro, todos esses fdps que estão eleitos, nós os elegemos. Pode ser que eu não tenha feito isso, nem você. Mas, infelizmente, outros fizeram, conscientemente ou não.