O cachorro de rua, chamado “vira-lata”, é o mais fiel que existe, quando arranja um dono que se propõe a tratá-lo com dedicação e carinho. Durante décadas, esse tipo de cachorro sem raça, nascido e criado na rua, foi alvo de preconceito.
O dramaturgo Nelson Rodrigues, de saudosa memória, popularizou a expressão “complexo de vira-lata”, numa demonstração gritante de discriminação.
Dona Lia, minha saudosa Mãe, dizia que o cachorro de olhar mais terno que existe é o vira-lata. E é também o mais amigo do dono.
Convém salientar que as ruas nivelam as pessoas. Elas acolhem o bem e o mal, o Céu e o Inferno. As ruas desconhecem a erudição. Aceitam palavras de baixo calão e chulas, que terminam inseridas nos dicionários.
O vira-lata é um cão de rua, sem coleira e sem patrão. Dorme na sarjeta e quando escuta corneta, corre atrás do batalhão ou da banda.
O Escritor Abílio Manuel Guerra Junqueiro (1850 – 1923) conta no seu poema intitulado “O Fiel”, a emocionante história de um cachorro que vivia e sobrevivia nas ruas.
Para sobreviver, garimpava sobejos nas lixeiras dos bares e restaurantes. Era acostumado ao vento e ao frio. Durante as chuvas fortes, abrigava-se nos portais e vestíbulos, mas era sempre enxotado a pedradas e pontapés. Mesmo assim, ele era incapaz de morder alguém. Olhava para as pessoas como quem pedia desculpas por existir.
Certo dia, um pintor boêmio e solitário deparou-se com esse cachorro de rua, de olhar triste, e se identificou com ele. Levou-o para casa e se propôs a cuidar dele, em troca da companhia. Passou a chamá-lo de Fiel.
E falou para si mesmo: Eu sou igual a este cachorro. Sem família e sem amigos. Agora vou ser amigo dele e ele vai ser meu amigo.
Depois de alguns anos passados juntos, dividindo por igual privações e dores, o pintor, por obra do destino, foi contemplado com a glória, que o libertou da miséria. Livres dos aperreios financeiros, ele e Fiel passaram a desfrutar de uma vida tranquila e alimentação farta.
O cão dormia em confortável tapete à borda do leito do pintor. Ao despertar, de manhã cedo, cuidava de acariciar festivamente o seu amo.
Mas o pintor, inebriado com a riqueza, enveredou pelos caminhos da luxúria, das paixões e da esbórnia, circunstância que o afastava cada vez mais do seu leal rafeiro, de quem, aliás, já não tolerava a presença.
A indiferença do pintor entristecia cada vez mais o olhar do cachorro. Os animais sentem quando são rejeitados. E os olhos tristes do animal denotavam que ele entendia perfeitamente o desprezo que o seu dono passara a sentir por ele. Velho e desprezado, o cachorro muitas vezes chegou a ser castigado pelos criados, sem ter feito nada de certo ou errado. Levava pontapés, e foi preterido de acompanhar o dono nos seus passeios pelas ruas. Os pelos começaram a cair e tornou-se rabugento, por falta de trato..
Certo dia, chegando em casa embriagado, tarde da noite, e encontrando o cachorro dormindo no seu quarto, o pintor se voltou contra ele, irado:
– Que fazes aqui, animal lazarento? Hei de pôr fim à tua teimosia agora mesmo!!!
Mas, fingindo calma, continuou:
– Ó meu querido amigo fiel, de tantos anos, tão velho e doente, vamos passear!
E na escuridão da noite, seguiram os dois em direção ao cais. O comportamento do pintor assustou o cachorro, que se recusou a andar, mas foi forçado pelo dono. O cachorro pressentia que alguma coisa funesta o esperava. Repetia-se, no fiel animal, a cena do beijo de Judas em Jesus Nazareno.
Bruscamente, o pintor arremessou o cão às águas profundas e geladas, mas junto se foi o gorro de memoráveis lembranças, do qual ele tanto se orgulhava.
De volta à casa, o pintor exclamava indignado:
“Por causa desse cão lazarento, perdi o meu gorro de estimação, que me trazia tão boas recordações! Eu devia tê-lo envenenado!!!, Pagarei uma grande recompensa a quem conseguir encontrar meu gorro!!!
Deitou-se, mas, não conseguiu dormir, contrariado por ter perdido o gorro. Ao amanhecer o dia, sentiu bater a porta; ergueu-se e foi abrir. Recuou, cheio de espanto e horror. Era o amigo fiel, a quem ele traíra miseravelmente.. Era o cão que voltava arquejante, encharcado, a tremer e a uivar no último estertor. E o cão tombou fulminante, deixando cair da boca o gorro do diabólico pintor.
Violante,
Parabéns pela crônica sobre o vira-lata baseada no poema FIEL, de Guerra Junqueiro (1850-1923), presente em A Musa em Férias (Idílios e Sátiras). O seu texto é emocionante, pois demonstra que um animal irracional possui a gratidão que, muitas vezes, o ser humano racional por motivos que ignoramos não sabe valorizar. Gostei demais da conta e vou reproduzir o poema para a prezada amiga:
FIEL -Guerra Junqueiro
Na luz do seu olhar tão lânguido, tão doce,
Havia o que quer que fosse
D’um íntimo desgosto :
Era um cão ordinário, um pobre cão vadio
Que não tinha coleira e não pagava imposto.
Acostumado ao vento e acostumado ao frio,
Percorria de noite os bairros da miséria
À busca dum jantar.
E ao ver surgir da lua a palidez etérea,
O velho cão uivava uma canção funérea,
Triste como a tristeza oceânica do mar.
Quando a chuva era grande e o frio inclemente,
Ele ia-se abrigar às vezes nos portais ;
E mandando-o partir, partia humildemente,
Com a resignação nos olhos virginais.
Era tranquilo e bom como as pombinhas mansas ;
Nunca ladrou dum pobre à capa esfarrapada :
E, como não mordia as tímidas crianças,
As crianças então corriam-no a pedrada.
Uma vez casualmente, um mísero pintor
Um boêmio, um sonhador,
Encontrara na rua o solitário cão ;
O artista era uma alma heróica e desgraçada,
Vivendo numa escura e pobre água furtada,
Onde sobrava o gênio e onde faltava o pão.
Era desses que têm o rubro amor da glória,
O grande amor fatal,
Que umas vezes conduz às pompas da vitória,
E que outras vezes leva ao quarto do hospital.
E ao ver por sobre o lodo o magro cão plebeu,
Disse-lhe : – “O teu destino é quase igual ao meu :
Eu sou como tu és, um proletário roto,
Sem família, sem mãe, sem casa, sem abrigo ;
E quem sabe se em ti, ó velho cão de esgoto,
Eu não irei achar o meu primeiro amigo !…”
No céu azul brilhava a lua etérea e calma ;
E do rafeiro vil no misterioso olhar
Via-se o desespero e ânsia d’uma alma,
Que está encarcerada, e sem poder falar.
O artista soube ler naquele olhar em brasa
A eloqüente mudez dum grande coração ;
E disse-lhe : – “Fiel, partamos para casa :
Tu és o meu amigo, e eu sou o teu irmão. -”
E viveram depois assim por longos anos,
Companheiros leais, heróicos puritanos,
Dividindo igualmente as privações e as dores.
Quando o artista infeliz, exausto e miserável,
Sentia esmorecer o génio inquebrantável
Dos fortes lutadores ;
Quando até lhe acudia às vezes a lembrança
Partir com uma bala a derradeira esp’rança,
Pôr um ponto final no seu destino atroz ;
Nesse instante do cão os olhos bons, serenos,
Murmuravam-lhe : – Eu sofro, e a gente sofre menos,
Quando se vê sofrer também alguém por nós.
Mas um dia a Fortuna, a deusa milionária,
Entrou-lhe pelo quarto, e disse alegremente :
“Um génio como tu, vivendo como um pária,
Agrilhoado da fome à lúgubre corrente !
Eu devia fazer-te há muito esta surpresa,
Eu devia ter vindo aqui p’ra te buscar ;
Mas moravas tão alto ! E digo-o com franqueza
Custava-me subir até ao sexto andar.
Acompanha-me ; a glória há de ajoelhar-te aos pés !…”
E foi ; e ao outro dia as bocas das Frinés
Abriram para ele um riso encantador ;
A glória deslumbrante iluminou-lhe a vida
Como bela alvorada esplêndida, nascida
A toques de clarim e a rufos de tambor !
Era feliz. O cão
Dormia na alcatifa à borda do seu leito,
E logo de manhã vinha beijar-lhe a mão,
Ganindo com um ar alegre e satisfeito.
Mas ai ! O dono ingrato, o ingrato companheiro,
Mergulhado em paixões, em gozos, em delícias,
Já pouco tolerava as festivas carícias
Do seu leal rafeiro.
Passou-se mais um tempo ; o cão, o desgraçado,
Já velho e no abandono,
Muitas vezes se viu batido e castigado
Pela simples razão de acompanhar seu dono.
Como andava nojento e lhe caíra o pelo,
Por fim o dono até sentia nojo ao vê-lo,
E mandava fechar-lhe a porta do salão.
Meteram-no depois num frio quarto escuro,
E davam-lhe a jantar um osso branco e duro,
Cuja carne servira aos dentes d’outro cão.
E ele era como um roto, ignóbil assassino,
Condenado à enxovia, aos ferros, às galés :
Se se punha a ganir, chorando o seu destino,
Os criados brutais davam-lhe pontapés.
Corroera-lhe o corpo a negra lepra infame.
Quando exibia ao sol as podridões obscenas,
Poisava-lhe no dorso o causticante enxame
Das moscas das gangrenas.
Até que um dia, enfim, sentindo-se morrer,
Disse “Não morrerei ainda sem o ver ;
A seus pés quero dar meu último gemido…”
Meteu-se-lhe no quarto, assim como um bandido.
E o artista ao entrar viu o rafeiro imundo,
E bradou com violência :
“Ainda por aqui o sórdido animal !
É preciso acabar com tanta impertinência,
Que esta besta está podre, e vai cheirando mal !”
E, pousando-lhe a mão cariciosamente,
Disse-lhe com um ar de muito bom amigo :
“Ó meu pobre Fiel, tão velho e tão doente,
Ainda que te custe anda daí comigo.”
E partiram os dois. Tudo estava deserto.
A noite era sombria ; o cais ficava perto ;
E o velho condenado, o pobre lazarento,
Cheio de imensas mágoas
Sentiu junto de si um pressentimento
O fundo soluçar monótono das águas.
Compreendeu enfim! Tinha chegado à beira
Da corrente. E o pintor,
Agarrando uma pedra atou-lh’a na coleira,
Friamente cantando uma canção d’amor.
E o rafeiro sublime, impassível, sereno,
Lançava o grande olhar às negras trevas mudas
Com aquela amargura ideal do Nazareno
Recebendo na face o ósculo de Judas.
Dizia para si : “É o mesmo, pouco importa.
Cumprir o seu desejo é esse o meu dever :
Foi ele que me abriu um dia a sua porta :
Morrerei, se lhe dou com isso algum prazer.”
Depois, subitamente
O artista arremessou o cão na água fria.
E ao dar-lhe o pontapé caiu-lhe na corrente
O gorro que trazia
Era uma saudosa, adorada lembrança
Outrora concedida
Pela mais caprichosa e mais gentil criança,
Que amara, como se ama uma só vez na vida.
E ao recolher a casa ele exclamava irado :
“E por causa do cão perdi o meu tesouro !
Andava bem melhor se o tinha envenenado !
Maldito seja o cão! Dava montanhas d’oiro,
Dava a riqueza, a glória, a existência, o futuro,
Para tornar a ver o precioso objecto,
Doce recordação daquele amor tão puro.”
E deitou-se nervoso, alucinado, inquieto.
Não podia dormir.
Até nascer da manhã o vivido clarão,
Sentiu bater à porta ! Ergueu-se e foi abrir.
Recuou cheio de espanto : era o Fiel, o cão,
Que voltava arquejante, exânime, encharcado,
A tremer e a uivar no último estertor,
Caindo-lhe da boca, ao tombar fulminado,
O gorro do pintor !
Desejo um final de semana pleno de paz, saúde e felicidade
Aristeu
PS. HÁ DUAS VERSÕES PARA O TÍTULO DO POEMA DE GUERRA JUNQUEIRO (1850 – 1923) : O FIEL E FIEL.
Obrigada, prezado Aristeu, pelo excelente comentário, e por compartilhar comigo o emocionante poema “O Fiel” de Guerra Junqueiro, que enriqueceu o meu texto.
Nasci e me criei ouvindo minha saudosa mãe, Dona LIA, declamar, nas festas do Colégio Nossa Senhora do Carmo, em Nova-Cruz (RN) lindos poemas como “O Fiel”, “O Melro”, “A Conceição de Murilo” e outros, que ela sabia de cor.
Muitíssimo obrigada pelo compartilhamento! Adorei!!!
Desejo a você, também, um final de semana pleno de paz, saúde e felicidade.
PS. Realmente, Aristeu, há duas versões para o título desse poema. “O FIEL” e “Fiel”., Estou mais familiarizada com “O FIEL”.
Um abraço.
Belíssima crônica, Violante! Parabéns !!!
Meu primeiro cachorro foi dessa raça indefinida, como costumam chamar os “vira-latas”.
O Billy era raçudo e muito especial.
Peguei-o ainda bebê abandonado numa caixa de sapato e fiquei com ele até o fim de sua curta vida. Curtimos bastante a vida em casa, onde ele tinha uma namorada, a gata Arlene. Brigavam e brincavam como crianças e eu me divertia muito com aquela convivência. Meu filho era mais parceiro e defensor da Arlene. Minha mulher era mais amiga e não menos defensora do Billy. Eu era o árbitro das contendas e todos vivíamos numa boa.
Sua crônica me trouxe boas lembranças daquele tempo. Por isso sou-lhe grato.
Obrigada pelo amável comentário, prezado Brito!
Fiquei feliz por você ter gostado da minha crônica, que mexeu com suas emoções.
Os animais são muito gratos pelo carinho recebido de nós. Bem mais do que certos humanos.
Billy, seu primeiro cachorro, de raça indefinida, encontrou um lar, onde foi tratado com muito amor e zelo.
Deve estar hoje nos Jardins de São Francisco de Assis, o protetor dos animais.
Grande abraço e um ótimo final de semana, para você e sua família!. .,
Comovente história, Violante.
Muitas pessoas já sabem e sentem… o cachorro existe para nos ensinar o que é fidelidade e amor incondicional, resignação e a pureza do perdão (você o trai e maltrata, mas mesmo assim ele o perdoa, pois carrega dentro de sí o dom do amor e do perdão). No convívio, todos os dias aprendemos um pouco com estas criaturas.
E por conta da nossa cultura, nos indignamos quando sabemos que este animal é usado como alimento em algumas partes do mundo (cultura).
Hoje em dia, na justiça dos homens, em caso de separação, divorcio ou dissolução de união estável, briga-se pela posse e guarda do cão. Onde muitas vezes, nenhuma das partes concorda em ter que abrir mão do seu querido e fiel amigo. Em alguns casos, o juiz determina até pensão para alimentação e cuidados com veterinário, quantificando um valor. É muito comum ver que tem casais abrindo mão de ter filhos, para ter cães.
Obrigada pelo comentário gentil, prezado Marcos Cavalcanti!
Conheço casais que não tem filhos, mas criam cachorros e os tratam como se filhos fossem, com todo o conforto. E não lamentam a falta de filhos.. ..
Como você disse,
“Hoje em dia, na justiça dos homens, em caso de separação, divorcio ou dissolução de união estável, briga-se pela posse e guarda do cão. Onde muitas vezes, nenhuma das partes concorda em ter que abrir mão do seu querido e fiel amigo. Em alguns casos, o juiz determina até pensão para alimentação e cuidados com veterinário, quantificando um valor. É muito comum ver que tem casais abrindo mão de ter filhos, para ter cães.”
É impressionante o apego que o cachorro desperta em nós e a recíproca que existe. Eles percebem nossas tristezas e preocupações e exultam de alegria, quando estamos felizes.
.
Minha saudosa Mãe dizia que o cachorro mais dócil e de olhar mais terno que existe é o vira-lata. Penso da mesma forma..
. .
.Bom fim de semana! Muita saúde e Paz!
Querida Violante, só agora pude ver sua crônica. Muito comovente.
Discordo de ti da consideração de que a frase “complexo de vira-latas” do grande Nelson Rodrigues trás um preconceito contra estes cães embutido nela, uma vez que, sendo brasileiro, Nelson também se incluiu.
Na história do cão Fiel, entendo que v. expôs justamente o que o dramaturgo quis expor.
Fiel vivia pelas sarjetas em busca de migalhas e era invisível. depois surgiu pintor, que o acolheu, deu amor, comida, o conquistou. O tempo passou, o pintor evoluiu, mas houve por parte deste um desprezo por aquele que o amava sem impor condições. Chegou o ponto em que por parte do pintor veio o desejo de se livrar do “fardo” que Fiel passou a ser. Mas a tentativa foi frustrada e o cão Fiel não só voltou, como trouxe o gorro que seu dono tanto gostava.
Veja, cara Violante se a história do cão Fiel não casa com o que N. Rodrigues enxergava no sentimento do brasileiro em relação aos europeus e americanos.
Fiel, assim como os brasileiros não sabem valorizar seu devido valor e acabam se submetendo aos afagos e migalhas que lhes dão.
Precisamos reconhecer o nosso valor e não viver de migalhas de comida ou afagos, foi o que N. Rodrigues quis dizer, a meu ver.
Beijos
Obrigada pela gentileza do comentário, querido João Francisco!
“Complexo de vira-lata”, expressão criada pelo dramaturgo e escritor brasileiro Nelson Rodrigues, se referia, originalmente, à derrota da Seleção Brasileira de Futebol, na Copa de 1950, para a Seleção Uruguaia de Futebol na final da Copa do Mundo, em pleno Maracanã.
Com a vitória final da Seleção Brasileira na Copa de 1958, e o aparecimento de Pelé, o complexo de inferioridade do brasileiro melhorou, mas não desapareceu…
Relacionar isso aos pobres vira-latas, é discriminação com os cães, animais irracionais.
.Beijos e um ótimo final de semana!
Queridíssima Violante Pimentel – Vivi para Sancho e todos que admiramos e amamos!
A história do FIEL vira-lata é linda, tocante e comovente. O vira-la não abandona seu dono: seu dono é que o abandona.
O “homem” só abandona seu FIEL amigo porque pensa e por pensar a maldade passa a ser emoção e não razão. A razão mantém aceso o equilíbrio entre a bondade e a maldade; e acaba prevalecendo a razão quando o homem descobre que seu fiel amigo é capaz de tudo para manter viva a chama da alegria.
NENHUM cachorro pensa em fazer maldade ao seu dono; ao contrário do homem, que traz a maldade nas ações contra seu melhor amigo.
Belíssima história, Violante Pimentel! Faz refletir!
Um dos casos mais chocantes que mostra a maldade humana foi o desfecho da vida de PRETO, cachorro de Dilma Rousself, que, saudável, foi “sacrificado” porque não cabia no seu apartamento. Foi sacrificado sem entender por que estava sendo “sacrificado”.
A MALDADE HUMANA É INFINITA!
Obrigada, pelo comentário, grande cronista Cícero Tavares, ou Ciço.!
O melhor amigo do homem é o cachorro, que é capaz de dar a vida pelo seu dono.
O caso do cachorro da ex- Presidente Dilma, que foi sacrificado, por não haver espaço para ele no apartamento da sua dona, foi um ato de desumanidade; terrorismo contra um animal amigo e indefeso. , .
Quanto ao Fiel, ele também foi vítima da maldade de um dono perverso e desalmado.
São histórias que mostram até que ponto vai a ferocidade do homem,.
,Abraços e um excelente domingo, querido Ciço! ,
.