A preparação para a esterilização da agulha
Provavelmente alguns gostem de sorvetes. Outros, talvez não. Entre os que gostam, com certeza haverá pelo menos um que goste de sorvete sabor baunilha.
Provavelmente haverá quem não goste – como eu. E, exagerando um pouco, haverá quem tenha verdadeiro “pavor”…. ou, “terror”!
Dito isso, o que realmente é o “terror”?
Algo pessoal, cujos sintomas e manifestações variam de acordo com o estado ou momento psicológico de cada um?
Vejamos: quem, por mais de uma vez assistiu ao filme PSICOSE, magnificamente dirigido por Alfred Joseph Hitchcock (13/08/99 – 29/04/80), na primeira vez pode até ter sido surpreendido com a cena “de apenas a sombra da faca” aparecendo na hora do crime, ou provavelmente, por estar vivendo outro momento psicológico, sequer se deu conta disso. Outros, que certamente já viram o filme em mais de uma vez, começam a ficar “aterrorizados” antes mesmo que o assassino entre na casa.
Discutível, por assim dizer, a definição de “terror”.
Ora, o “terror” que paira neste momento em Bureij, Jabaia, Juhor ad Dik, Wash ou Beit Hanoun, territórios e províncias de Gaza na Palestina, jamais será maior que a sede de matar e acabar com os israelenses.
Assim, poderíamos afirmar que, “terror” é algo relativo que depende muito do status quo.
E o que dizer do “terror” enfrentado e vivido pelos judeus em Auschwitz, em maio de 1940, que, pelo que dizem as lideranças momentâneas, o enfrentamento atual, nada tem a ver com “vingança”, mas, com o direito de defender, mais uma vez entre tantas outras, a vida, e o que lhes foi dado por Deus?
Eeeeiii, psiu!
Quer saber o que é realmente “terror”?!
Lembra a cena de PSICOSE, em que é mostrada a casa da vítima em primeiro plano – e nada acontece ainda?
Pois, transfira aquela cena para uma Enfermeira chegando na sua casa, cumprimentando a todos, ao tempo que pede água para ferver e esterilizar “as armas do crime”?!
A arma do terror preparada
Terror?!
Holocausto?!
Borrar as calças – ainda curtas, como se fossem bermudas?
É pouco. Tudo é pouco e em nada se compara ou se aproxima do que realmente defina por completo o que seja “terror”.
O míssil da morte
Aí, hoje, a gente junta Auschwitz I, II e III, holocausto e Gaza que, ainda assim, em nada nos aproximará do terror verdadeiro que provocava tomar uma Benzetacil (Benzilpenicilina Benzatina) de 1.200.000!
E a gente representava todo o Hamas, quando olhava para a mãe e a Enfermeira que acabara de aplicar tudo aquilo, e via as duas sorrindo.
Bom dia ZéRamos, você tinha uma enfermeira, meu querido pai aprendeu a aplicar injeção nos nossos braços e bundas (éramos tres irmãos), as agulhas eram grossas e as vezes entupiam e aí começava tudo de novo, o pavor era tanto, que depois tínhamos de apertar os “zóios cum força” pra voltar pro lugar, no braço, ficava uns quatro dias arreado, na bunda era “pió”, era difícil andar ou sentar, mas como diz o petista, era tudo com amor. Sobrevivemos a tudo com tal penicilina e hoje “ela” já vem diluida e com anestésico, só é aplicada na bunda.
Marcos, isso sim, pode ser chamado de “terror”!