Cartaz de O Rei Leão em DVD
THE LION KING, um dos mais espetaculares filmes de animação da história produzido por WALT DISNEY, narra as aventuras de Mufasa, o Rei Leão, e a Rainha Sarabi, apresentando o reino ao herdeiro do trono, Simba. O recém-nascido recebe a bênção do sábio babuíno Rafiki, mas ao crescer é envolvido nas tramoias maquiavélicas aprontadas pelo tio Scar, que ambiciona o trono que lhe teria sido negado pelo pai que o via como um estorvo e mau caráter, que planejou matar o irmão, se livrar do sobrinho e ocupar o trono com as hienas por puro prazer mórbido.
Lembro que a primeira vez que vi a animação O Rei Leão me ocorreu que a história tinha elementos que lembravam uma trama shakespeariana. Ao invés de palácios, tínhamos a savana africana. E ao invés de príncipes e reis; leões, hienas e suricates. Mas o vilão invejoso que mata seu próprio irmão para lhe tomar o lugar na Pedra do Reino, o exílio do herdeiro legítimo e sua volta triunfal para tomar posse naquilo que lhe pertencia por direito, tinham sido inspirados na trágica história de Hamlet, conforme o próprio estúdio Disney divulgou posteriormente ao lançamento do filme.
O Rei Leão é sem dúvida alguma o grande épico de todas as animações. Tem a mais perfeita abertura de um filme de animação. É capaz de cativar crianças e adultos por gerações, e continuará perpetuando por muitas e muitas décadas. O filme é um marco na história do cinema de animação, e representa a aurora de Walt Disney, a Era de Ouro dos estúdios, onde foram produzidos os melhores filmes de sua história. Nessa época a Disney produziu seguidamente as obras-primas: “A Pequena Sereia,” (1989), “A Bela e a Fera” (1991), “Aladdin” (1992), “Pocahontas” (1995), “O Corcunda de Notre Dame” (1996), “Hércules” (1997), “Mulan” (1998), e “Tarzan” (1999).
Adaptado da história de Hamlet, de Willian Shakespeare, O Rei Leão conta com um visual magistral das savanas africanas, músicas cativantes, uma abertura magistral, uma das melhores da história do cinema de animação, embalado por “The Circle of Life”, de Elton John, conhecemos o cenário principal do filme: A Pedra do Rei. Conhecemos sua majestade Mufasa e seus leais súditos, para conhecer o novo herdeiro do trono, o recém-nascido Simba.
Temos já na abertura uma cena icônica da história do cinema, que é a do babuíno feiticeiro Rafiki erguendo o jovem Simba e o apresentando aos seus súditos, que o reverenciam numa das mais empolgantes cenas já vista na história da Sétima Arte.
Após a brilhante abertura, somos apresentados ao grande algoz da trama, o maquiavélico irmão de Mufasa, Scar. Um leão traiçoeiro que planeja se livrar do irmão e do sobrinho de qualquer jeito para ocupar o trono, tornar-se rei.
O filme acompanha o crescimento de Simba, seus aprendizados e perigos, aos quais se envolve, e sua infância destruída por uma das mais chocantes tragédias da história do cinema, arquitetada, planejada e executada por Scar.
O filme também nos apresenta de início personagens muito importantes, como o pássaro e fiel mordomo do Rei, Zazu, que em determinados momentos chega a ser um personagem irritante com suas infinitas regras, nada atrativas para Simba, e sua amiga Nala, que também será uma figura importantíssima no desenvolvimento da história, tal como Sarabi, a mãe de Simba.
Outros vilões também são abordados na trama, mas com um tom menos sombrio do que Scar, e com uma pegada muito mais cômica, mas sem perder sua essência maligna, que são as hienas: Shenzi, Banzai e Ed.
Como o filme tem uma tomada bem mais séria que o normal, o alívio cômico veio na forma de um suricato e um javali super carismáticos e hilários, e que acabaram roubando a cena, que são Timão e Pumba. Que após resgatarem o jovem Simba da morte, passam a criá-lo e lhe ensinam o lema de vida Hakuna Matata, que consiste em deixar o passado para trás, algo que Simba acabara fazendo, e lhe trará um sério confronto pessoal adiante.
A história se desenvolve em um ritmo extraordinário, e as músicas dão um tom mágico ao filme, mesmo a sombria “Be Prepared”, interpretada por Scar e as Hienas à véspera do golpe fatal para tomar o reino de Mufasa, ou as divertidas “hakuna Matata” e “I Just cant wai’t to be king.”
O final é simplesmente extraordinário, o que nos deixa com aquela magnífica certeza de que é uma obra-prima que valeu a pena ter assistido.
Em resumo, sua majestade, o Rei Leão, é um clássico que merece ser visto pelos amantes da Sétima Arte, por muitas e muitas gerações.
a) O Rei Leão: Trailer
b) O Rei Leão Te Apresentou Shakespeare (Sem Você Saber)
Lindo, lindo, lindo.
Estarei sempre aqui lendo o que você escreve, ok ?
Beijão
Obrigado minha querida Diva.
Seus comentários são um bálsamo.
Alegre qualquer texto. Enriquece qualquer crônica porque contêm alegria, carinho e emoção.
Xêraço e abraçaço.
Ei Ciço, meu bom compadre:
É fenomenal a maestria com que você comenta os filmes.
Esse Rei Leão é uma obra prima, e suas ponderações são outra obra de arte.
Parabéns.
Abraços,
Magnovaldo
Obrigado, amigo, pelo comentário.
O JBF ficou mais triste sem a nossa Diva.
Abraçaço.
Mesmo lembrando apenas o apurado gosto e o fino viés educacional que os filmes da Disney sempre apresentaram, não podemos esquecer a linguagem poética que o filme “Fantasia” nos trouxe.
Dumbo, Bambi, Branca de Neve e os demais que o Zé Carioca semprer nos apresentará., com muito prazer, são obras imemoriais e como tal deveriam constituir, junto às obras que autor menciona, um procedimento pétreo que tv’s de qualquer modalidade deveriam ter permanentemente em suas grades, com exibição obrigatória periodicamente.
“Hakuna Matata. Vive y sé feliz, Ciço.
Pego na cintura de Maria e Ciço pega nos “bagos moles” de Bitônio (oh céus, desconsidere isso, por favor. Ainda bem que escrevo a lápis. Onde está a maldita borracha?) e vamos ao cinema (spolers…. se não viu, não leia: volveré a llorar con la muerte de Mufasa, me reiré de nuevo con Timon y Pumba, y me alegraré al ver triunfar a Simba).
“Cuando pensamos en la sabana a muchos se nos viene a la cabeza la imagen de un rey león africano ( versión zoológica de Hamlet con usurpación de trono, exilio del príncipe heredero, imperativos de sangre y retorno triunfal) descansando plácidamente bajo el sol.
Ciço, Sancho, Maria y Bitônio se embarcan en una odisea través de las sabanas en Africa. Ou como diria o cigano Marmetá: – Nada que uma boa rodada de cerveja não resolvesse.
I vamu qui vamu, Ciço
Sancho, querido, Schirley se afastou por razões que só ela mesma sabe compreender.
Fiquei triste. Muito triste, embora reconheça que a vida é mesmo assim.
Abraçaço, amigo e genial cronista!
Cícero, Magnovaldo, Peninha, Violante, Sancho, Adonis e demais fubânicos.
Hoje saio da área de comentários porém não deixarei de ser leitora do JBF.
Gracias a todos pelo carinho que sempre compartilhamos.
Principalmente, e todos sabem, Luiz Carlos Sancho Panza com quem tive muitos momentos mágicos e muito aprendizado.
Quem sabe nos encontraremos no futuro com Bolsonaro reeleito !
Vida que segue …
E vamu qui vamu.
Besos
A alegria perdeu a graça, o palhaço deixou de rir, minha Diva querida, mas não tem problema. Espero que não tenha sido por doença.
Schirley, um nome que vai ficar na minha lembrança para eternidade.
Schirley, uma pessoa que aprendi a amar virtualmente por que reconheço ter um coração de seda, de mãe acolhedora, de Diva compreensível.
Você vai ficar eterna em dois capítulos do Cabaré de Maria Bago Mole que vou escrever. Vai ser a conselheira e orientadora da cafetina no momento que a cafetina mais vai precisar.
Ciço, meu caro,
Nas despedidas dos goianos, das constâncias, das schirleys, dos altamires, dos nikolais, dos sabugueiros, A hora do encontro / É também, despedida / A plataforma dessa estação / É a vida desse meu lugar / É a vida desse meu lugar / É a vida …
E vamos com Nascimento, Milton…
Mande notícias
Do mundo de lá
Diz quem fica
Me dê um abraço
Venha me apertar
Tô chegando
Coisa que gosto é poder partir
Sem ter planos
Melhor ainda é poder voltar
Quando quero
Todos os dias é um vai-e-vem
A vida se repete na estação
Tem gente que chega pra ficar
Tem gente que vai
Pra nunca mais
Tem gente que vem e quer voltar
Tem gente que vai, quer ficar
Tem gente que veio só olhar
Tem gente a sorrir e a chorar
E assim chegar e partir
São só dois lados
Da mesma viagem
O trem que chega
É o mesmo trem
Da partida
A hora do encontro
É também, despedida
A plataforma dessa estação
É a vida desse meu lugar
É a vida desse meu lugar
É a vida
Lá lá lá lá lá
A hora do encontro
É também, despedida
A plataforma dessa estação
É a vida desse meu lugar
É a vida desse meu lugar
É a vida
Meu querido Sancho,
Infelizmente o nobre D.Matt., também não nos deu notícias das Bandas de lá do Camboriú?SC.
Ele nos faz uma falta danada nesse espaço nobre que é o JBF, pelo dom espirituoso com que escreve e pela genialidade dos seus textos, principalmente os cinematográficos.
Uma das coisas que mais me entristece na vida é quando a pessoa física se encanta, bate as bocas, Maria Caetano o visita inesperadamente.
Nunca vou me conformar com a Indesejada da gente, como lamentava o genial modernista Manuel Bandeira, sobre a Danada.
Por isso é que não PRETENDO encantar, nem Maria Bago Mole, nem Bitônio Coelho.
Eles vão desaparecerem numa nuvem branca, olhando pro futuro.
Abraçaço no mestre, na Diva Schirley, no mestre D.Matt., e outros que estão rindo por aí nas coisinhas que a gente escreve e Luiz Berto nos tolera.
Caro Ciço,
Depois de se deliciar com a magnifica apologia com que nos presenteastes, ficará ainda mais difícil se acostumar a assistir os próximos filmes da Disney, onde Simba será um não binário que virará transgênero, ao final do filme, por ter se descoberto muito mulher após uma transa muito louca com o Javali. ECA!!!!!!
Caro amigo Ciço.
Muito oportuna a sua crônica sobre um filme de Desenho animado.
Creio que agora os filmes não são mais feitos de desenhos mas sim de
animação computadorizada o que é muito mais lógico e prático. De qualquer
maneira o resultado final desse filme foi muito bom. Sempre fui apreciador de
filmes de desenho e até hoje não perco um filme do Tom e Jerry e da Pantera
côr de Rosa.
Velhice ?, talvez seja , mas também tem muito bom gosto embutido, naquilo que
era muito bom e por acaso, por bondade divina continua a ser bom e mantendo
a qualidade sempre apreciada.
Poucas crônicas eu encontrei aqui nesta gazeta sobre animação, portanto o seu
trabalho é muito bem vindo e principalmente com os seus comentários de bom gosto e muita informação.
Parabéns pelo belo texto e até a próxima.
Cícero querido,
Fica triste não. Vou me afastar por um tempo apenas.
Tempo necessário.
Beijão e xêro procê ! Até breve.