Manifestantes contra o governo de Donald Trump neste sábado (14), em frente à Biblioteca Pública de Nova York
Este fim de semana foi marcado por vários protestos nos Estados Unidos organizados pela esquerda democrata, supostamente contra Donald Trump. Digo supostamente pois o tema central era “No Kings”, ou seja, uma crítica a um imaginário risco “autoritário” de que o presidente pretende se tornar um rei autocrata.
Enquanto isso, Trump realizava uma enorme cerimônia para festejar os 250 anos do Exército Americano, criado por George Washington um ano antes da Declaração de Independência. Enaltecer as Forças Armadas é sinal de patriotismo, não de autoritarismo, especialmente numa nação como a América.
Tom Clancy, o famoso escritor, disse certa vez numa entrevista para a Fox News: “Bem, a razão pela qual nós temos a capacidade de ler os jornais e assistir toda a televisão que quisermos e ir para a igreja de nossa escolha é que esses direitos foram conquistados para nós por pessoas que carregavam armas e vestiam uniformes. É realmente simples assim”.
Não obstante, a esquerda radical precisa manter a narrativa viva de que Trump representa uma ameaça “fascista”, e ainda confunde isso com monarquia, como o caso do “No Kings”. O país não corre qualquer risco de virar uma monarquia, mas vale lembrar o óbvio: há várias monarquias constitucionais que são países livres e relativamente estáveis, enquanto regimes “presidencialistas” muitas vezes descambam para o autoritarismo (vide o Brasil).
Essa confusão é comum e o ministro Alexandre de Moraes, tentando me ofender, afirmou certa vez que Nárnia não seria um lugar livre porque tinha rei. Dito isso, vários protestos esquerdistas terminaram em violência, marca da esquerda que, esta sim, adota métodos fascistas com frequência. Inclusive os assassinatos em Minnesota podem estar ligados ao radicalismo esquerdista, pois a congressista alvo havia votado recentemente com republicanos contra ajuda para imigrantes ilegais.
Donald Trump reagiu com ironia fina, agradecendo a todos os manifestantes do “No Kings”, alegando que já estava preocupado com algum rei usurpar seu poder, mas que ele ainda era o presidente de toda a nação graças aos votos que recebeu e aos esforços desses protestos. Nada como o sarcasmo diante de tanta estupidez!