Criança “presa” no gueto alemão
Hoje, especialmente, deixamos o “nosso sertão” de lado, e trataremos de algo que, ao contrário da vida na roça, não nos apraz em nada. De acordo com a nossa visão e entendimento, trataremos do gueto não-alemão, mas igualmente nazista instalado na capital brasileira.
Tentamos fazer um paralelo com um filme – excelente e, por isso, uma fotografia de uma realidade vivida por seres humanos – que vi inúmeras vezes (Canal 71, pago, sem ser Netflix).
Também vejo, sempre que posso, os filmes “A Ponte do Rio Kwai”, “Adoráveis mulheres” e “O Profissional”. Não me canso de ver, e, a cada vez que vejo, me parece novo e sendo visto pela primeira vez.
Hoje quero falar do magnífico “A lista de Schindler”, dirigido pelo genial Steven Spielberg, fielmente produzido a partir do que escreveu Steven Zaillian. Interpretações igualmente magnificas de Liam Neeson e Bem Kingsley.
Filme produzido, editado e lançado em 1993, tendo como enredo o holocausto vivido pelos judeus na Segunda Guerra Mundial.
Pois, exatos 30 anos após, eis que nos dias 8 e 9 de janeiro deste ano de 2023, separado pelo Oceano Atlântico e situado na região Centro Oeste do Brasil, cria-se e revive-se um novo gueto.
Não. Não é um novo filme. É uma realidade, agora com novo diretor, que em quase nada se assemelha ao Steven Spielberg e, pasmem, novos atores – entre esses, crianças e idosos coadjuvantes.
Enquanto criminosos presos, julgados e condenados recebem tratamento diferenciado (visita íntima, alimentação balanceada, salários e até a famosa “saidinha temporária”), no gueto de Brasília, um contingente de pessoas levadas por “infiltrados” acabaram pagando o pato.
Sabe-se que, com o objetivo de “ajudar” e apoiar alguém que luta pela liberdade, senhoras da faixa etária superior aos 60 anos estavam no acampamento “autorizado e protegido” pelas FFAA – tanto isso é verdade que, em mais de uma oportunidade, policiais do Distrito Federal foram prender aqueles manifestantes e foram expulsos pela PE (Polícia Especial) do Exército. Pois, essas senhoras, para não ficarem a sós, convidaram os maridos para ajudar na feitura de lanches – e essas pessoas acabaram sendo detidas, presas sem julgamento e confinadas no gueto. E não foi por soldados alemães.
Como se isso não fosse suficiente (desrespeito total ao tal “Estatuto do Idoso” e de outras leis), tudo acontecendo em condições precárias e com alimentação igual para todos – tem, entre esses, alguém que, por motivos de saúde, faz regime alimentar diferenciado.
Enfim, tudo poderia parecer mais um bom filme de Steven Spielberg. Mas, infelizmente, não é. É a atual realidade brasileira.
Este golpe – do PT e seus asseclas – para eliminar seus opositores e adonar-se do poder total, não é novidade nenhuma para quem estudou a história mundial.
Vejamos 2 exemplos bem conhecidos:
1 – NERO e o incêndio de Roma (64 d.C.) – culpando os cristãos;
2 – HITLER e o incêndio do Reichstag (1933) – culpando principalmente os judeus.
Só que a verdadeira história do 08/01/2023 está, aos poucos, aparecendo e está se voltando contra o PT e seus puxadinhos, inclusive o STF.
Por isso que o Luladrão está pedindo que não se instale uma CPI a respeito, pois está sentindo a “água pela bunda” dele e de seus quadrilheiros.
Adail, é isso sim. Concordo em tudo que comentastes.
CPI? Já adianto o resultado: O CULPADO É BOLSONARO.
Quanto ao gueto na foto acima explico: Não é gueto. São crianças aprendendo desde cedo o que é democracia.
Não duvidemos que, essa “democracia” tem muito de nós. Da nossa falta de ação e coragem.
jm de qualquer forma, é um gueto, sim.
Complicado Zé
Assuero, é complicado, sim. Mas, foi isso que construímos.Precisamos assumir nossa parcela de culpa.