Em viagem a Rio Branco, capital acreana, a dupla de amigos, poetas repentistas Matias Netto (Graúna do Norte) e Xexéu de Limoeiro, adentraram na mercearia do senhor Zé Neto, no bairro Calafate e, num momento de profunda reflexão, Xexéu de Limoeiro foi fotografado por seu velho parceiro de cantorias.
A referida fotografia, inspirou as seguintes estrofes:
Não sei se é simpatia
Ou enfeite do ambiente
Tem muita lenda a respeito
E existe quem comente
Que a defesa do touro
É desgraça pro vivente.
Wellington Vicente
E é com Wellington Vicente
Que combino até o fim
No touro é bom e bonito
Mas em mim é feio e ruim
Que permaneça no touro
E bem distante de mim.
Xexéu de Limoeiro
Para os supertiosos
Desde do tempo passado
Se usa como amuleto
Em bar, boteco e mercado
Pra retirar invejosos
E evitar o fiado.
Matias Netto
