O presidente brasileiro, Lula. integra lista de autoridades estrangeiras que não são bem vindas em Israel após declarações consideradas antissemitas
Brasil e Israel estão a um passo de rompimento de relações. O presidente Lula chamou de volta o embaixador do Brasil em Tel-Aviv e isso tem um significado dramático. Antes, o premiê Benjamin Netanyahu mandou dar uma reprimenda no embaixador brasileiro Frederico Meyer – e ela foi feita significativamente no Museu do Holocausto, para que o governo do Brasil saiba o que foram Hitler e o genocídio que se chamou de Holocausto. O embaixador foi informado pelo ministro do Exterior, Israel Katz, que Lula é persona non grata em Israel. Aqui, o ministro Mauro Vieira convocou o embaixador de Israel, sediado em Brasília, para uma conversa na antiga sede do Itamaraty, no Rio, onde o chanceler estava – completando o revide. O ex-chanceler Celso Amorim, que rege com Lula a política externa, chamou a reação israelense de “absurdo”, disse que Lula não vai se retratar do que disse, e radicalizou: “Quem é persona non grata é Israel”.
Tudo isso choca os brasileiros. A maioria de nós somos produto de uma cultura baseada nas religiões judaico-cristãs. A história do povo de Israel está nas nossas raízes culturais e religiosas. Judeus e árabes misturaram seus genes e suor na formação da nação brasileira. Foi um brasileiro, Oswaldo Aranha, quem, presidindo a Assembleia da ONU, pôs em votação no dia em que percebeu quórum a Resolução 181, promovendo a divisão da Palestina em um Estado árabe e outro judeu, o que ensejou, no ano seguinte, 1948, a criação do Estado de Israel, que voltou a abrigar os judeus que as perseguições dispersaram pelo mundo. O genocídio praticado pelo nazismo reforçou nos judeus a convicção de que Holocausto nunca mais. Na gigantesca manifestação do 7 de setembro de 2022, bandeiras de Israel tremulavam na Esplanada, em Brasília. No novo governo, o embaixador de Israel em Brasília não tem sido benquisto por sua amizade com o ex-presidente.
O presidente Lula, desde que assumiu, revelou suas preferências em política externa. No primeiro mês, autorizou dois navios de guerra do Irã a aportarem no Rio de Janeiro, contrariando os Estados Unidos. No primeiro ano, tentou impor aos presidentes latino-americanos o ditador Nicolás Maduro, provocando repúdio até do esquerdista chileno Gabriel Boric. Sempre silenciou sobre as agressões às liberdades e à democracia perpetradas em Cuba, Nicarágua e Venezuela. Quando o Hamas atacou kibbutzim no sul de Israel, queimando, decapitando, violentando idosos, mulheres, crianças e bebês, em 7 de outubro, Lula repudiou o terrorismo, sem citar o Hamas como autor, e acrescentou que não pouparia esforços para evitar uma escalada do conflito – isto é, a reação de Israel. E quando apareceu morto na prisão “russa” o opositor Alexei Navalny, e o mundo ocidental responsabilizava Vladimir Putin, Lula o defendeu: “Por que essa pressa em acusar alguém?” São as preferências.
Para os israelenses, foi uma blasfêmia Lula comparar a ação de Israel em Gaza ao genocídio de Hitler contra os judeus. Lula chegou a dizer que Israel, para matar mulheres e crianças palestinas, usa o pretexto de combater o Hamas. Netanyahu afirma que Lula cruzou a linha vermelha com palavras vergonhosas e graves; banalizou o Holocausto e o direito de Israel de se defender. No Museu do Holocausto, o ministro Israel Katz disse ao embaixador brasileiro que as palavras de Lula foram “severamente antissemitas”. Em 2014, o porta-voz do Ministério do Exterior de Israel, Ygal Palmor, chamou o Brasil de “anão diplomático”. Contrariando a maioria dos brasileiros, o anão está de volta.
So falta o anão diplomático dar o próximo passo em direção a ameba diplomática….pq quem rompe relações diplomática com Israel sabe que um dia terá que romper com os EUA….e os esquerdistas que terão que fazer turismo no Coreia do Norte ou cuba…sem direito a Disney
De uma tacada só, Lula conquistou para si dois vergonhosos e inéditos deméritos: o titulo de persona non grata em um estado democrático e o elogio de um grupo terrorista sangrento.
Envergonhou o país e a comunidade internacional, mas certamente não se envergonhou.
Só resta a Câmara Federal liberar o pedido de impeachment que os +150 deputados irão solicitar, baseados no Art. 5° da CB-88.
E as nossas FFAA ein? Vão fazer notas de repúdio?
São os principais prejudicados, pois em caso de ruptura de relações a vinda do Gripen e a fabricação do KC-390 ficam parados, pois têm tecnologia israelense.
Ah, mas eles já têm muita sarjeta para pintar e grama para aparar.