O DEBATE PRESIDENCIAL, O RACISMO E AS BANDEIRAS POR CONVENIÊNCIA
O debate foi democrático? Apesar de minhas convicções, é preciso deixarmos o lado torcedor de lado e observarmos algumas entrelinhas.
Primeiro, todos os candidatos presentes no debate se declararam brancos, o que não discordo, melhor do que se declarar negro e criar uma estatística falsa, como fez ACM Neto na Bahia.
Segundo, o tema educação foi abordado, até mesmo de forma contraditória, como fez o candidato Felipe D’Ávila, pois, não se valoriza o professor defendendo privatização e perda de estabilidade dos mesmos, mas a ausência do estado não faz parte do mundo dele, é o candidato com o maior patrimônio declarado em R$ 24 milhões.
Os outros, quando abordaram a educação, não tocaram no tema das cotas e a permanência das mesmas ou não, como inserir o jovem, negros e negras em sua maioria, na universidade e consequentemente no mercado sem as medidas afirmativas? posto que o ensino básico ainda não corrigiu essa discrepância, algo que a PEC do teto de gastos defendida por Bolsonaro e políticos de direita que estavam no debate, como Soraya Thronicke (UB) e Simone Tebet (MDB).
É dessa forma que tratam educação como prioridade? Limitando os investimentos? Os dois candidatos negros: Léo Péricles (UP) e Vera Lúcia (PSTU) declararam bens 87 mil vezes menor do que os brancos, não estou falando em pedir voto para eles, pois, analisar as propostas, experiência e outros quesitos são necessários na escolha do candidato, mas não é democrático um debate no qual haja candidatos ausentes.
Por uma não coincidência, ambos são negros e de esquerda e com poucas doações na campanha, apesar de discursos muito mais qualificados do que candidatos que já viraram memes, como Felipe D’Ávila e Soraya Thronicke.
Em frente às câmeras, os candidatos presentes vão falar o que o povo deseja ouvir em defesa da educação, negros, mulheres, família e o que mais for necessário, mas a trajetória de cada um vai mostrar quem realmente são, lamentavelmente, muitos são contradições ambulantes e hipocrisitas latentes, fiquemos de olho, a trajetória de cada um irá abrilhantar ou desmascarar o discurso proferido.
Prezados, bom dia ! Sou negro e da época que para conseguir estudar e trabalhar era muito mais difícil que hoje. Continuo na minha humildade mas suando todos os dias para ganhar o meu sustento honestamente, como faço desde a época do militares no poder. Para o nosso PAI CRIADOR, não existe acepção de pessoas, todos são iguais perante ELE, agora nos tempos eleitorais aparecem muitos jabutis em cima de árvores, garanto uma coisa, alguém os colocou.
Na terra ninguém é igual, há desigualdade social e muita exclusão, isso não vai ser resolvido fingindo que o problema não existe. Lembrando que os militares são responsáveis por boa parte disso, tanto o atual que está no poder quanto o regime militar que endividou o Brasil para nunca mais se livrar disso.
E no meio um partido que desgraçou nossa nação por 14 anos anos, roubando como loucos, e hoje pagamos os louros dessa turma ordeira e preocupada com os menos favorecidos.
Eu acredito que dar ao setor público a qualidade dos bons colégios não faria mal algum. Entre o término do meu primeiro grau e o ano que comecei a ensinar foram dez anos e eu senti a qualidade entre o que eu aprendi e o que estava sendo ensinado.
Professor sem o menor compromisso com a formação de alunos, não aceitaram minha proposta de usar duas das cinco aulas semanais de matemática para geometria, porque alguns deles não sabiam geometria
Tinha 22 anos e fiz um teste pra ensinar numa escola particular. Fui levado pra uma sala do segundo grau. Diretor, vice, professor e uma sala cheia de alunos. Giz na mão, o diretor perguntou o que estavam estudando e os alunos disseram “equações exponenciais”. Fui ao quadro e dei aula sobre o assunto. Três dias depois me chamaram e eu não aceitei porque no dia seguinte a este teste fui chamado pra trabalhar num banco.
Faz parceria com a iniciativa privada e cobra que se ensine conteúdo, não ideologia. Depois olha o resultado. Faz melhor. Faz um laboratório. Num lado deixa o pessoal da ideologia e no outro professor de conteúdo. Depois vê o resultado.
Quanto mais investimento é necessário? Gastamos mais com a “inducassão” que muitos países melhores colocados nos rankings de avaliação e estamos regredindo.
Não (te) passa pela cabeça que o “pobrema” não é o dinheiro e sim a militância desenfreada? O paulofreirismo doentio? A falta de cobrança, tanto do professor, quanto dos alunos?
Estamos vendo o resultado do “universidade para tod(e)s”. Um monte de analfabeto funcional, que não têm capacidade cognitiva para misturar achocolatado ao leite, com uma merda de um “canudo”, formados em afromatemática, teoria queer ou ainda sobre os banheirões do metrô, choramingando nas redes sociais porque, mesmos com ensino superior, ao invés de ser diretor de uma multinacional, estão vendendo capinha de celular ou batata frita em redes de fast-food!
Com esses pseudo professores, militantes esquerdiotas na verdade e essa geração de alunos, mesmo gastando 50% do PIB, quiçá 100%, a “inducassão” bananeira tirará o queixo do atoleiro!!
Agarra o meu pinto.. eu melhorava o salário de quem tivesse bom desempenho. Acho uma sacanagem o cara que trabalha, que se dedica, que se lasca para atender aluno, orientar, publicar, pesquisar, etc…. ganhar a mesma coisa de um cara que fica fazendo política em sala de aula e incentivando o ódio ao mercado