Prezado Guru Berto.
A propósito dos neologismos em evidência nos últimos dias de tanto serem remoídos pela televisão, me lembrei de um rábula que passou uma temporada “hospedado” na Unidade Prisional em que trabalho em Vitória da Conquista lá por volta de 1995.
Ele, argumentando em seu próprio benefício a fim de se livrar de uma sanção disciplinar, acusou um colega de cela que o alcaguetou do crime de “falsa calúnia”!
Depois desta, “estupro culposo” e “marido errático” são conversa fiada.
R. “Falsa calúnia” foi de lascar.
É pra arrombar a tabaca de Xolinha!!!
Em termos de contorcionismo explicatório, deixou pra trás os quilométricos arrazoados do colunista Goiano pra provar que Lula é inocente.
O jornalisteiro que inventou essa do “marido errático” já entrou na mesma lista onde relaciono as abaitoladas expressões “agregar valor”, “inclusão social” e, a mais recente, “distanciamento social”.
Isso tudo é pra torar. Coisa mesmo de xibungo.
Agora, veja só:
Quando vi a expressão “marido errático” na manchete da Falha de S. Paulo, a primeira ideia que me veio à cabeça era a de um sujeito que não conseguia acertar o caminho da pajaraca no rumo da prexeca da esposa.
Uma bimba errática e totalmente sem pontaria.
Errava todas.
Vôte!!!
Essa canalha é esquisita mas tem o condão de nos divertir, meu caro leitor.
Um grande abraço para a comunidade fubânica dessa querida Vitória da Conquista, por onde passei diversas vezes nos 70.
Nos tempos em que varava estes Brasis dirigindo o meu Corcel, abastecido com gasolina azul.
A bela e acolhedora Vitória da Conquista, terceira maior cidade da Bahia, com 341.128 habitantes e localizada a 509 quilômetros da capital, Salvador