Bastinha Job ao lado desta colunista
Já fui boa amazona
Gostava de cavalgar
Tinha um cavalo baixeiro
Elegante no trotar
Hoje não monto mais nada
Vivo de crina abaixada
E nem me atrevo a trepar.
Bastinha Job
Eu aprendi a trepar
Não escorrego nem caio
Me trepo até em jumento
Carregado de balaio
Aprendi lá no sertão
Monto sem cair no chão
Sem precisar de ensaio.
Dalinha Catunda
Tenho certeza que caio
MINHA querida Dalinha
A velhice é atestado
Dessa invalidez só minha:
Nas pernas não me sustento
Não trepo nem em jumento
Nisso você é rainha!
Bastinha Job
A idade não me aporrinha
Cansaço inda não bateu
Eu não vou cruzar as pernas
Monto um baio que é só meu
Meu sonho não é quimera
Renasce na primavera
Meu gosto não pereceu.
Dalinha Catunda
Bastinha Job e Dalinha Catunda: uma dupla talentosa que arrebenta.
Fazendo versos divertidos e comandando a massa.
E continuam dando as ordens no terreiro.
Nisso você são rainhas!
Às duas: Aquele abraço!
Juruna, é muito bom receber suas palavras que batem como incentivo.
Bastinha é uma poetisa sem igual, mulher culta, bem preparada, professora universitária aposentada, e como eu, sem pudores para escrever. É uma mulher e tanto!
👍
Precisamos incentivar cada vez mais. Já temos críticos demais, né não?
Bastinha Job e Dalinha Catunda: Duas mulheres e tanto!
Mais abraços.