DEU NO JORNAL

Leandro Ruschel

Militar que defendeu nova-iorquinos de um criminoso no metrô da cidade é inocentado de acusações de homicídio

As coisas estão mudando nos Estados Unidos, e para melhor.

Ontem, um júri em Nova York absolveu Daniel Penny das acusações pela morte de Jordan Neely, um morador de rua que estava ameaçando passageiros no metrô da cidade.

Penny, um veterano da Marinha, agiu para conter Neely com uma gravata após este declarar que “iria matar pessoas” dentro de um vagão. Quando a polícia chegou, minutos depois, Neely já estava em parada cardiorrespiratória.

O perito apresentado pela promotoria declarou que Neely havia morrido por sufocamento, mas a defesa conseguiu provar que o perito chegou a tal conclusão antes mesmo de receber exames cadavéricos que indicaram o uso de drogas e uma saúde profundamente debilitada. O perito da defesa apresentou tais condições como determinantes para o óbito.

O caso rapidamente adquiriu contornos raciais, já que Penny é branco e Neely era negro. Setores da esquerda tentaram transformar o episódio em mais um exemplo de “racismo sistêmico”.

Porém, o clima social atual é diferente de 2020. Após anos de políticas promovidas pela esquerda em várias grandes cidades dos EUA desde a morte de George Floyd, o aumento da criminalidade gerou insatisfação crescente. A população está cansada de narrativas que simplificam questões complexas ao reduzí-las a conflitos raciais.

Jordan Neely possuía uma longa ficha criminal e só não estava preso devido às políticas de desencarceramento em massa promovidas pela esquerda. Mesmo em Nova York, um reduto democrata, o aumento da insegurança está esgotando a paciência das pessoas.

O prefeito da cidade, pouco antes do julgamento, afirmou que Daniel Penny não havia cometido nenhuma infração e apenas tentava proteger os passageiros de uma ameaça concreta. O júri concordou com essa avaliação.

A busca por Lei e Ordem, que foi central para a eleição de Trump, está enfraquecendo a agenda woke que insiste em justificar ou vitimizar criminosos sob o rótulo de “antirracismo”.

A sociedade americana não está mais aceitando essas narrativas.

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