Comentário sobre a postagem SUPREMO ENDOSSA O ABUSO DAS “DENÚNCIAS GENÉRICAS”
Beni Tavares:
Lendo o artigo acima, lembrei-me de uma viagem que fiz, a serviço, a algum tempo atrás, para Salvador-BA.
À noite, depois do dia de trabalho, fomos (éramos quatro alagoanos) conhecer alguns pontos da cidade e tomar umas geladas, obviamente.
Depois de várias geladas veio aquela vontade peculiar de me livrar do excesso de líquido.
Olhei em volta e vi, homens, mulheres, brancos, pretos e até crianças, todos mijando nos muros, nas arvores, na areia ali em volta.
Uma verdadeira chuva dourada.
Achei que era ali mesmo o local do alívio “bexigal”.
Quando estava no bem bom, surge uma dupla de “fardados” e me enquadra:
– Ou limpa a sujeira ou vai preso, cabra.
E eu, sem entender direito, ainda retruquei:
– E os outros?
Aí ele perguntou se eu era da terra, se era nativo. Eu respondi que não e fui obrigado a jogar agua na minha sujeira.
Foi aí que eu entendi que só os amigos do Rei podiam mijar no seu Palácio.
Difícil foi aguentar a gozação dos colegas.
* * *
Mijões nas ruas de Salvador