BORBOLETA AZUL
A borboleta azul, menina-cigana que veio ler as linhas de minha mão, não sabia ler. Faltou a todas as aulas de Português. Analfabeta, talvez por isso, tenha me enganado na leitura dizendo que eu seria um médico conceituado lá no meu Interior. Ah, borboleta bonita: no meu interior restou apenas um pretenso poeta.
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Certa vez, no passado, a Gráfica Flamar pediu, a escritores, que cada um escrevesse sobre as cores. A mim coube o azul. E seu conto me lembrou do que escrevi:
Em volta da mesma luz
As borboletas azuis
Dos meus tempos de menino
Parecem voltar nos anos
E agora são desenganos
Em volta do meu Destino.